Seis empresas, reunidas em três consórcios, apresentaram nesta terça-feira (12/08) as propostas para a construção do 'Novo Buritinga', o centro administrativo que será erguido pelo governo do DF em Taguatinga, que vai concentrar toda a administração do DF.
O processo licitatório para a construção do novo centro administrativo do GDF foi organizado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). A seis empresas participantes da primeira fase do processo licitatório se dividiram em três consórcios. São eles a Via Engenharia/Norberto Odebrecht, Delta Engenharia/Manchester e Queiroz Galvão/Carioca Engenharia.
Na próxima fase, que acontece dentro de uma semana, as propostas apresentadas serão avaliadas pela Codeplan. Serão conferidos os pontos exigidos no edital para que o consórcio possa ser aprovado.
O novo centro ocupará uma área construída de 180 mil metros quadrados e deverá abrigar 15 mil servidores, secretarias de Estado, empresas públicas e autarquias. O 'Novo Buritinga' ficará próximo à estação 22 do metrô e ao estádio Serejão, em Taguatinga. O projeto prevê a construção de 14 edifícios, sendo 10 com três andares e quatro com 15 pavimentos. A expectativa é que a construção seja concluída em 2010.
As construtoras que vencerem a licitação serão responsáveis pela manutenção e operação do complexo. O consórcio vencedor será o que apresentar, na licitação, o menor valor abaixo do teto do governo. A estimativa é que as obras do novo centro administrativo custem cerca de R$ 430 milhões.
O GDF desembolsa, atualmente, cerca de R$ 15 milhões por mês para o pagamento de aluguéis, segurança, limpeza, vigilância, portaria, transporte e outros serviços do Buritinga. Com o novo centro, a previsão é de que o custo caia pela metade e a economia do governo seja de R$ 108 milhões por ano.
Após a inauguração, o Palácio do Buriti continuará sendo a sede do Poder Executivo do DF. Contudo, o prédio será usado apenas para solenidades oficiais e cerimônias. O Buritinga atual, que funciona num antigo quartel da Polícia Militar, será devolvido à Corporação.
Fonte: Correio Braziliense de 13/08/08
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