quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Mapeando áreas
O mapeamento de áreas de risco no Distrito Federal continua e a previsão é de que o diagnóstico seja concluído no fim deste mês. Hoje, a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil realizou operação na Vila Madureira, em Ceilândia, para verificar a situação da ocupação, que sofre com uma grande erosão, considerada a maior da capital federal, próxima à área que possui habitação. Na próxima semana, o órgão, juntamente com o Corpo de Bombeiros, deve fazer um sobrevôo no local para finalizar esse levantamento.
Segundo o coordenador da Comissão de Levantamento de Áreas de Risco da subsecretaria, capitão Alan, vem sendo efetuada, desde o início de julho, uma revisão das áreas de risco, com base no plano de 2007. “Não houve muitas mudanças nas demais áreas consideradas de risco. Apenas na Vila Madureira isso ocorreu. Não que a erosão tenha aumentado. A expansão urbana é que cresceu e, em levantamento preliminar, foi verificado que existem muitas edificações que estão bem próximas à erosão”, explica. O mapeamento dessas regiões é realizada anualmente pela Defesa Civil para evitar problemas durante a temporada de chuva. O diagnóstico é feito bem antes do início das chuvas, para que haja tempo hábil para notificar os moradores e fazer a remoção. “Não vamos esperar a chuva chegar. A nossa previsão é de que com o levantamento concluído, no fim deste mês, já possamos notificar e fazer a remoção dos habitantes desses locais no início de setembro”, afirma o capitão.
Até o momento, a comissão catalogou 158 endereços de áreas de risco, dos quais 36 são erosões. Os locais mais afetados são Ceilândia, Fercal, Riacho Fundo e Vila Estrutural. Os principais problemas originados pelas diversas situações de risco são contaminação dos lençóis freáticos, prejuízo para o solo e risco de desmoronamento das casas. As causas que geram esse tipo de problema são urbanização inadequada, ausência de estudo de impacto ambiental e deficiência ou falta de educação ambiental por parte da comunidade local.
Fonte: ComuniWEB
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