Ceilândia tem medo. A violência anda solta pela cidade, a qualquer hora. O assalto a uma farmácia, na quarta-feira, 20, às primeiras horas da manhã, que acabou com a morte do bandido, depois de manter sete pessoas como reféns por sete horas, deixou a fisionomia das pessoas mais contraída.
O assunto mais falado nas rodas de amigos, vizinhos e familiares é o mesmo: Ceilândia precisa de mais proteção. Para ajudar a comunidade a romper com o medo que permite a impunidade, um ato público foi realizado no centro da cidade, seguido da distribuição de panfletos e revistas.
O assunto mais falado nas rodas de amigos, vizinhos e familiares é o mesmo: Ceilândia precisa de mais proteção. Para ajudar a comunidade a romper com o medo que permite a impunidade, um ato público foi realizado no centro da cidade, seguido da distribuição de panfletos e revistas.
O projeto "Quebrando o Silêncio" levou à avenida Juscelino Kubitschek(Hélio Prates) mais de 200 pessoas, que ouviram Joaquim José da Silva e Fernando Lopes e assistiram ao show da Turma do Nosso Amiguinho, formada por seis bonecos que cantaram músicas incentivando as crianças a não se deixar agredir pelos adultos, e a população a denunciar a violência contra o menor, a mulher e o idoso.
Maria Aparecida, 40 anos, veio do Condomínio Sol Nascente, com o marido e os filhos, João Gabriel, 3 anos e Débora Joana, 4 anos. Atenta, ouviu os palestrantes e mostrou aos filhos os bonecos. "Acho ótima a iniciativa, porque está combatendo a violência que é muito ruim para a cidade."
Lourival Soares de Lacerda, 62 anos, marido de Aparecida, concorda com a mulher. "Ceilândia é uma cidade conhecida como violenta. O tema desse evento serve para quebrar o silêncio da impunidade, da maldade das pessoas", afirmou o morador do Condomínio Sol Nascente.
Joaquim José da Silva disse que precisamos fazer nossa parte, mas que "é preciso mais segurança para a cidade". Ao seu lado, Fernando Lopes completou: "as comunidades precisam reivindicar mais segurança. As pessoas estão caladas, cada um tem que fazer sua parte".
Joaquim José da Silva disse que precisamos fazer nossa parte, mas que "é preciso mais segurança para a cidade". Ao seu lado, Fernando Lopes completou: "as comunidades precisam reivindicar mais segurança. As pessoas estão caladas, cada um tem que fazer sua parte".
Fonte: Correio Braziliense e Rede Globo
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