terça-feira, 15 de julho de 2008

Obras no terminal



As obras no Terminal Rodoviário do Setor "O" estão quase no fim, mas a comunidade ainda reclama da falta de estrutura. O sistema de iluminação foi trocado, os banheiros estão reformados e limpos, mas ainda não é o suficiente para atender toda a população de Ceilândia. Os passageiros dizem que a reforma melhorou quase 100% a situação do local, mas eles ainda não usam o terminal para pegar ônibus.

Uma das principais reclamações por parte da comunidade é a respeito dos bancos, que ainda estão quebrados e com ferros enferrujados, podendo causar doenças. Outra queixa é a falta de estacionamentos para os ônibus. No local, há uma grande área sem asfalto, o que acaba acumulando muita poeira, principalmente nesta época do ano.
José Moura é fiscal de uma empresa de ônibus e trabalha no terminal há oito anos. Ele comemora as "inúmeras" melhorias que a reforma trouxe. No entanto, o funcionário concorda que ainda há muito a fazer. "Em relação à segurança e iluminação, melhorou muito. Mas deveria ter construído o estacionamento. A poeira é um transtorno para todos", reclama.

Segundo o chefe dos Núcleos dos Terminais Rodoviários de Ceilândia, Severiano Rodrigues da Silva, a reforma deve ficar pronta dentro de 15 dias, mas a revitalização dos bancos não estava prevista no orçamento da obra, que custou R$ 400 mil. Ainda segundo ele, um novo pedido de verba para trocar os bancos e o telhado do local será feito. Quanto ao estacionamento, Severiano informou que estuda uma parceria entre as empresas de ônibus para asfaltar a rua, mas isso ainda não tem prazo para acontecer.

Ele ainda disse que avalia uma maneira de os passageiros esperarem os ônibus dentro do terminal. Hoje, os usuários permanecem do lado de fora, por causa da falta de estrutura, mas segundo Severiano, esta situação deve mudar em até 60 dias. "Sabemos da situação e estamos trabalhando para os passageiros pegar os ônibus dentro do terminal", confirmou. Segundo Severiano, quando ele assumiu a gestão dos terminais, a situação era muito diferente e bem mais caótica. Hoje, os quatro terminais rodoviários de Ceilândia passam por reformas.


Fonte: Tribuna do Brasil

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