Várias linhas de ônibus do DF não rodaram durante toda à tarde de ontem. Essa foi a determinação da Assembléia Geral do Sindicato dos Rodoviários que decidiu que motoristas e cobradores, de aproximadamente 400 ônibus, fizessem uma paralisação em virtude de reivindicações não cumpridas pelos empresários.
Após a manifestação, às 18 horas, o presidente do sindicato, Saul Araújo, ordenou que não fossem cobradas as passagens de pessoas que aguardavam os ônibus na Rodoviária Plano-Piloto.
A categoria reivindica o pagamento do aumento retroativo desde o mês de maio e o cumprimento da assinatura de uma Convenção Coletiva de Trabalho. Na próxima segunda-feira, será realizada uma reunião com o secretário de Transportes, Alberto Fraga, para discutir a questão. No dia seguinte, o Sindicato dos Rodoviários debaterá o assunto no Ministério Público.
No final da tarde, as pessoas que tentavam voltar para casa foram pegas de surpresa pela decisão repentina do passe livre, o que acarretou numa bagunça generalizada na Rodoviária Plano-Piloto.
Mesmo com a opção de não pagar passagem, a segurança Rejane Oliveira, 32 anos, preferiu esperar outro ônibus. Moradora do Gama, ela reclamou do tumulto para que todos entrassem pela porta traseira dos carros.
Já a moradora de Santa Maria, Joselita Alves, disse que as manifestações dos rodoviários é a única maneira de obter melhorias no transporte público. Apesar das dificuldades, a auxiliar de serviços gerais ingressou no ônibus que a levava de volta para casa.
Fonte: Tribuna do Brasil, ClicaBrasília e Rede Globo
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