A Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ceilândia tem insistido junto aos meios de comunicação sobre a importância de se referirem à cidade de maneira correta. Até hoje é comum ler ou ouvir na mídia as expressões “da Ceilândia” ou “na Ceilândia”, quando o correto é “em Ceilândia” ou “de Ceilândia”. O próprio site da Administração Regional, por exemplo, ainda traz a forma errada.
A campanha da ACIC é válida e merece apoio. Mas justiça seja feita: salvo engano, quem primeiro chamou a atenção para o problema e suas implicações para a imagem da cidade foi um jornal comunitário intitulado “CeiTudo”, criado por mim, e que circulou por alguns meses do ano de 1997. O “CeiTudo” foi o embrião do Ceilandia.com.
Atualmente a placa da Administração Regional de Ceilândia também foi pintada e utilizou-se o termo "da Ceilândia"...
Não deixe de ver o link do 100% Ceilândia com um vídeo da Dad Squarisi e com outro link para maiores informações.
O blog 100% Ceilândia é totalmente a favor do uso dos termos DE e EM Ceilândia.
Fonte: Ceilândia.com
Um comentário:
De, da, na, em... Pouca diferença faz. O que realmente faria a diferença a nosso favor, seria uma postura (rotineira, claro) de afirmação e valorização da cidade.
Mas, na prática, nos limitamos a aceitar passivamente o tratamento que a mídia nos dispensa.
Exercício da cidadania é muito mais que isto. É debater, mas agir.Questionar e apontar caminhos. Se indignar e punir os culpados pelos males que nos afligem.
Vamos a um único exemplo: o centro da cidade tornou-se morada de toda sorte de pessoas sem teto, sem família e sem cidadania. Mas não fazemos nada para mostrar nossa indignação contra esta realidade.
Ao contrário: nos calamos e nos recusamos a acionar o Ministério Público para imputar às autoridades (entre elas Eliana Pedrosa, secretária social)as penas previstas na lei.
A coisa tá feia mas circulamos indifrentes a ela.
A lei diz que o administrador regional deve ser escolhido pelo povo. O que fazemos a este respeito? Nada.
Que controle nós, a sociedade, exercemos sobre o governo que nós elegemos? Nenhum.
E como controlar a mídia que se refere a nós como os da, na etc?
Porque então não encarar esta mídia capitalista de frente questionando dela os valores recebidos dos governos para fazer o jogo deles? Dos governos e desta mídi?
Porque não temos nossa própria mídia?
Alguém aí "da" ou "na"
ceilândia compraria por dois reais um exemplar do NOTICEI?
É este o debate que deve ser feito. Ficar reclamanto da mídia capitalista é chover no molhado.
Eu já me cansei de ficar molhado.
Leão Hamaral
leaohamaral@bol.com.br
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