De janeiro de 2007 a junho deste ano, a Terracap indicou 51 áreas para empresas do Pró-DF, o programa do GDF que facilita a abertura de empresas e indústrias com o objetivo de gerar empregos. Na Aérea de Desenvolvimento Econômico de Ceilândia, o governo investe em calçamento e asfalto, mas muitos empresários que deveriam investir, também, não estão fazendo a sua parte.
Quem entra para o Pró-DF tem um prazo máximo de cinco anos para construir a empresa e começar a gerar empregos, mas muita gente não cumpre. Desde o início do ano, o governo já tomou de volta 100 terrenos que eram do Pró-DF e colocou tudo a venda. O que já rendeu R$ 4,5 milhões aos cofres do GDF.
Em um ano e meio, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico cancelou 153 contratos de empresários que não cumpriram as metas. Em um terreno que fica no Setor de Indústria em Ceilândia, ao invés de empresa, quem assinou o contrato com governo plantou árvores. Resultado: o lote foi a leilão.
“Estamos investindo quase R$ 70 milhões em todas as áreas de desenvolvimento econômico: Sobradinho, Ceilândia, Samambaia. Queremos dotar essas áreas de infra-estrutura, que não existiam antes. Agora, não podemos admitir que um empresário, ao invés de construir sua indústria, construa, por exemplo, quitinete”, enfatiza o vice-governador Paulo Octávio.
Quitinetes foi justamente o que construíram, e continuam construindo, os empresários onde era para ser o Pólo de Modas do Guará.
Fonte: Rede Globo
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