terça-feira, 8 de abril de 2008
O verso e o reverso
O Jornal de Brasília, de domingo, dia 06/04/08, traz duas importantes informações sobre a cidade de Ceilândia, numa o jornal relata a importância de se estabelecer uma política de trânsito para o Distrito Federal, especificando que só de Ceilândia, diariamente, são 81 mil carros que atravessam o centro de Taguatinga em direção ao Plano Piloto. A reportagem demonstra que é urgente redefinir as ações no que tange ao sistema viário, em especial, o que trafega na artéria Taguatinga - Guará e Plano Piloto. No reverso de toda esta ebulição o jornal traz, também, uma outra reportagem que discorre sobre a razão da expansão dos shopping’s center’s no DF e o campo fértil para investimentos nesse setor, em especial, na cidade de Ceilândia.
Analisando as ligações que existem entre os dois assuntos tratados nas duas reportagens nos leva à afirmar que a atual realidade econômica de Ceilândia não é mais assunto para ser discutir sob a ótica dos que a conhecem por meio dos comentários dos desavisados e desinformados.
A matéria sobre a situação do sistema viário Ceilândia - Taguatinga e Plano Piloto é reveladora e nos remete a analisar o quantitativo de moradores que respondem pela economia ativa da cidade, eles já representam um número entorno de 200 mil, para uma população entorno de 400 mil. Aprofundando a análise da reportagem, a mesma relata que cidade joga no sistema viário diariamente mais de 80 mil carros e que se compararmos com o número de residências, 90 mil, nos faz pensar que quase toda residência, da cidade, tem um veiculo. Estes dados demonstram que a força econômica, política e social de Ceilândia não é mais de uma CEI – Campanha de Erradicação de Invasões e sim, de uma lândia, ou seja, de uma cidade consolidada.
O verso e o reverso desta contextualização, baseada nos relatos das duas reportagens citadas, desvelam o novo tempo da cidade e reforçam a importância de Ceilândia para a economia do Distrito Federal.
A matéria sobre os shopping’s center’s, revela o anseio da população ceilandense, por ter um espaço para seu lazer e compra de produtos e serviços. Os dados citados na reportagem sobre o trânsito, combinam desenvolvimento e poder de compra. Baseado nestas combinações de fatores, é que se sedimenta a urgente necessidade de construção do Ceilândia Shopping. O empreender desse anseio não é mais fruto de um mero desejo e sim fato concretizado com base no atual poder de compra do ceilandense.
Sobre este assunto, não podemos deixar de reforçar a concretude do assunto. A cidade já dispõe de área para tal finalidade e aguarda definições. A ACIC, já noticiou que o assunto é tão premente, que tem atraído o interesse de empresários do ramo de shopping do interior de São Paulo, interessados em instalar um espaço para tal finalidade, na cidade, no moldes dos que já construíram em cidades paulistas, similares a Ceilândia.
Aí está lançado o desafio e quem tiver a sensibilidade para empreender tal missão terá da cidade o reconhecimento e materialização do retorno econômico do empreendimento.
Fonte: Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ceilândia
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