Por mês, são realizados cerca de 800 enterros no Distrito Federal. Só no Cemitério de Taguatinga, estão enterradas 110 mil pessoas. No do Plano Piloto são 165 mil.
O consórcio Campo da Esperança, que administra os seis cemitérios do DF, afirma que a criação de novos cemitérios no Entorno, a maior procura por cremações e o novo modelo parque, aumentou a capacidade para enterros. Pelo menos nos próximos 15 anos não haveria problema de espaço.
Mas, para o deputado Rogério Ulysses/PSB-DF (foto), é preciso começar a trabalhar agora para evitar, no futuro, o “Apagão Funerário”. Ele diz que a CPI dos Ossos, que investiga irregularidades nos cemitérios, sugerirá propostas.
“Nós queremos propor, inclusive, novas tecnologias. No caso, temos a possibilidade de ter cemitérios verticais e um crematório. Brasília poderia ter um crematório para diminuir a demanda nos cemitérios verticais, porque a área destinada a eles é limitada e a população vem crescendo demais”, afirma o deputado.
Outra possibilidade seria a criação de um novo cemitério em uma região no fim da Asa Norte. Mas, segundo a Terracap, a destinação da área já foi mudada.
“Em 1987, Lúcio Costa propôs uma revisão da área e, com isso, ela foi extinta. No lugar foi criado um novo setor residencial. Concomitante, nós iniciamos um estudo onde estamos definindo cemitérios para serem criados em todas as cidades do DF. São 11 áreas em estudo, sendo que as mais adiantadas são a de Ceilândia e a de São Sebastião. Elas já foram avaliadas do ponto de vista ambiental e urbanístico, portanto, sairão do papel em breve”, ressalta a diretora de Fiscalização da Terracap, Ivelise Longhi.
A diretora da Terracap informou que cemitérios em São Sebastião, Ceilândia e Planaltina podem ser criados neste ano.
Fonte: Rede Globo
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