sexta-feira, 25 de abril de 2008

Difícil

Na agência do INSS da Ceilândia, a lista de problemas é extensa: consultórios improvisados, poucos banheiros e sem higiene. Também há gente demais na fila e poucos funcionários para atender.

O supervisor operacional, Plínio Martins Tavares, tenta receber a aposentadoria por invalidez desde o ano passado.

“Eles ficam enrolando. Não tem um responsável que chega e diz: a gente vai restituir esse mês. Enquanto isso eu tive gastos”, reclama Tavares.

“A gente espera demais. Ontem me mandaram para o INSS de Taguatinga, aí mandaram de volta pra cá”, diz Socorro Santos.

O procurador lembra que a Ceilândia tem mais de 600 mil habitantes e considera o tamanho da agência insuficiente para atender a população.

“Os segurados chegam e não são bem orientados em relação aos serviços que a previdência tem que prestar. A impressão que se tem é que o estado está fazendo um favor pra esse cidadão e trata de uma maneira totalmente indigna”, afirma o procurador da República no DF, Peterson Pereira.

“Nós precisamos da capacitação de servidores. Estamos com muitos processos parados, mas a gerência já está verificando essa situação. Resolveremos em, no máximo, dois meses”, afirma a coordenadora da agência Sirley Pinheiro.


Fonte: Rede Globo, DF Record e Jornal Local de 24/04/08

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