Agentes da 15ª Delegacia Policial, orientados pelo delegado Edval Matos, conseguiram efetuar a apreensão, ontem, de 16 mil Dvs e CDs falsificados. A residência, localizada na QNM 18, conjunto D, casa 14, em Ceilândia Norte, era usada exclusivamente para confecção do material pirata e tinha como responsável, de acordo com a polícia, Andréia dos Santos Prado, de 25 anos, que assumiu responsabilidade pelos equipamentos usados na falsificação e da distribuição dos produtos a camelôs de várias cidades satélites do DF.
A polícia chegou ao local depois de receber denúncia sobre o funcionamento irregular de uma gravadora. Andréia falsificava cerca de 21 mil CDs e DVDs piratas mensalmente. No momento da abordagem policial, a acusada estava acompanhada de dois homens: Houberth Luis Monroe, de 22 anos, e Douglas Ribeiro da Silva, de 29 anos.
De acordo com as informações prestadas pelo trio, Houlberth e Douglas seriam clientes que compravam em grande quantidade do produto e repassavam ao comércio informal. Uma torre com gravadora e outros equipamentos usados na reprodução dos CDs foram encontrados no local, além de vasto material gráfico com capas de CDS e DVDs e discos virgens . Andréia declarou em seu depoimento que falsificava em torno de 700 cópias de CDs e DVDs diariamente e depois distribuía a preços irrisórios aos vendedores ambulantes de Ceilândia, Samambaia, Recanto e outras cidades satélites.
Andréia revelou ainda que já vem praticando o delito há algum tempo. A acusada justifica dizendo que depois de separar-se do marido procurou entrar no "negócio" para suprir as necessidades do dia-a-dia.
O material pirateado era vendido pelo preço de R$ 5,00. O delegado Edval Matos diz que a apreensão desse tipo de material em Ceilândia é comum e logo depois aparecem outras pessoas praticando o mesmo crime. "A população de poder aquisitivo mais baixo prefere comprar o produto com preço baixo a ter de comprá-lo por um valor bem mais elevado e, com isso, contribui também no estímulo aos falsificadores", completa.
As três pessoas autuadas em flagrantes vão responder pelo crime de Violação de Direitos Autorias e poderão pegar uma pena que varia entre dois e quatro anos de prisão.
Fonte: Tribuna do Brasil
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