A Administração de Ceilândia, em conjunto com a Federação Metropolitana de Ciclismo, vai realizar no próximo sábado o 1° Desafio de Ciclismo em Ceilândia, dentro dos eventos comemorativos do aniversário da cidade. Porém, o intuito do evento não se prende à celebração: é um meio de difundir o ciclismo na cidade. "O evento vai tentar contribuir para o esporte, dar mais visibilidade para quem pedala na cidade", declara Ubirajara Macedo, organizador do evento e funcionário da Secretaria de Esportes. As inscrições vão até o dia da prova, às 13 horas, no Auditório da Administração de Ceilândia, com taxa de R$ 20 por participante. Serão duas categorias: Master e Elite, competindo por prêmios de até R$ 350.
Esse não é o único evento do esporte em Ceilândia, que conta com uma das etapas do ranking brasileiro em outubro. "Dia dezenove nós teremos o 2° GP da Ceilândia, evento da confederação brasileira de ciclismo. Os atletas competem geralmente por equipes. Os da cidade geralmente treinam no trecho que liga Santo Antônio do Descoberto a BR 070, ou na via que liga Ceilândia a Brazlândia. Aconteceram alguns problemas de atletas assaltados nessas vias, mas já não ocorrem mais. Só precisamos de mais apoio no esporte, que recebe pouco patrocínio", comenta Otacílio Félix Júnior, ciclista e diretor técnico da Federação Metropolitana. "Eu atuei muito tempo na cidade, e tenho 12 anos no esporte. Existem atletas, o que falta é apoio. Esse evento vai divulgar mais nosso esporte", disse.
Já quanto à bicicleta como meio de transporte, o assunto muda de figura. "As vias para que quer se locomover de bicicleta são quase sempre as mesmas de quem usa carros, e é nesse ponto que mora o pesadelo de quem pedala. Precisamos de educação no trânsito, de respeito por parte dos motoristas. A estrutura não é tão importante como a vida", opina. O mesmo ponto de vista é abordado por Maurício Gonçalves, presidente da Organização Rodas da Paz, voltada para o ciclista. "Não basta vias para que o ciclista circule. É essencial a educação de trânsito que conscientize os donos de automóvel da importância do respeito nos acostamentos. Quem sofre nessa relação é sempre quem está sobre as duas rodas", explica ele.
Fonte: Tribuna do Brasil
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