sábado, 5 de abril de 2008

O fim do esqueleto



Ainda bem que aquele esqueleto que ficava na Guariroba chegou ao fim... Ponto pro GDF.


Uma creche em período integral e gratuíta. Essa é a novidade para os moradores da Guariroba, em Ceilândia. O governador José Roberto Arruda (DEM) esteve na cerimônia de inauguração do Centro Integrado de Desenvolvimento Infantil (CIDI), que tem como objetivo proporcionar às famílias carentes da região atendimento especializado em educação. São 600 vagas disponíveis que atenderão crianças de até cinco anos. “O primeiro desafio foi cumprido.

O segundo é fazer a creche funcionar com uma gestão eficiente”, afirmou Arruda, reforçando que o espaço foi uma conquista da ex-primeira dama de Ceilândia, Karina Rosso.

Segundo a secretária de Estado e Desenvolvimento Social e Trabalho, Eliana Pedrosa (DEM) o espaço conta com serviços de creche, berçário, lactário e parque infantil, e realizará atividades de desenvolvimento pedagógico e socioeducativo, artes e esportes através de 30 professores disponíveis em 12 salas construídas.

“O espaço é importante para as famílias carentes que não tinham onde deixar os filhos enquanto trabalham”, afirmou a secretária.
O Centro Integrado de Desenvolvimento Infantil atenderá prioritariamente as crianças encaminhadas pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), que faz atendimentos gerais às famílias carentes da região. “O CRAS é uma porta de entrada das famílias aos seus direitos”, reforçou a secretária informando que as inscrições começam na segunda-feira e não tem data definida para serem encerradas.

De acordo com o coordenador do Centro de Orientação Socioeducativa, José Isidoro Mascarenhas, a atendimento será concedido àquelas crianças que não recebem benefícios do governo local. “A triagem será feita após as inscrições e o critério de desempate será o valor do salário dos pais”, reforçou.

Maria Aguiar Barbosa do Nascimento, que tem 45 anos e trabalha de empregada doméstica disse que ter onde deixar o seu filho é muito importante, pois as creches são muito caras e com um espaço do governo fica muito mais tranqüilo trabalhar sabendo onde está seu filho.

Quem não está gostando muito da ação do governo são as mães crecheiras que costumam ficar cuidando de crianças em suas casas. “Corremos o risco de ficarmos sem renda e sem emprego”, afirma Josélia Dantas, moradora de Ceilândia que mantém a família cuidando de cinco crianças, duas pela manhã e três no período da tarde.


Fonte: Jornal Coletivo, Jornal de Brasília, CorreioWeb e Tribuna do Brasil

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