Após um assalto à loja "Mourão Móveis", na manhã de ontem, em Taguatinga, onde o alvo dos criminosos eram os telefones celulares vendidos no estabelecimento, houve perseguição e troca de tiros entre policiais e assaltantes. Momentos depois do roubo, as viaturas da PM foram informadas pelo rádio e as equipes de serviço na área de Taguatinga e Ceilândia, deu posse dos dados do veículo utilizado no crime: um Celta vermelho que se deslocava em direção a M Norte. De acordo com informações da Polícia Militar, possível localização dos assaltantes veio de uma equipe do serviço de inteligência do 2º batalhão, que viu o veículo e o comparou com as informações recebidas via rádio.
A equipe do sargento João Vieira e dos soldados Matos e Janaina foi a primeira a ver o Celta. A primeira reação foi informar via rádio que já estava no encalço do veículo. Na seqüência, pediu prioridade e disse que iniciaria o procedimento de abordagem. "Toquei a sirene e sinalizei para que parassem na altura do conjunto F. Eles aceleraram e quando nos aproximamos um dos indivíduos colocou o braço para fora do carro e atirou em nossa direção", contou o sargento. Um dos tiros atingiu o pneu dianteiro da viatura, do lado do carona. Não houve como prosseguir o acompanhamento. Como outras viaturas já estavam nas proximidades, os assaltantes abandonaram o Celta em frente à "Maranata", loja de material de construção, na altura da CNM 08.
Iniciaram-se as buscas. Para a surpresa dos policiais, ao verificar a placa do veículo, constatou-se que o carro estava no nome de uma mulher, que depois foi identificada como mãe de um dos assaltantes. Segundo os policiais, os criminosos usaram o carro da mãe e fugiram para casa. Isso facilitou a identificação de três possíveis envolvidos. Um deles foi imediatamente identificado pelas vítimas. Os produtos foram abandonados no veículo e devolvidos à proprietária. Os detidos que forem identificados responderão, entre outros crimes, por tentativa de homicídio (pena de seis a vinte anos de reclusão, reduzidas de um terço) e roubo qualificado (pena de quatro a dez anos de reclusão).
Fonte: Tribuna do Brasil, Jornal Coletivo e Rede Globo
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