Um casal trocou a roça no interior de Pernambuco pela cidade de Águas Lindas (GO) há dois anos. Trouxe os netos, que estudam perto de casa. “Pensei que aqui fosse ter uma melhora, que íamos ter mais recursos de sobrevivência, mas é a mesma coisa”, relata a bordadeira Maria Neide.
O Entorno recebe ainda moradores do Distrito Federal. José e Edileide se mudaram de Taguatinga fugindo do aluguel. Compraram uma casa, mas têm dúvidas se valeu a pena. Eles continuam trabalhando em Taguatinga e para tudo dependem do Distrito Federal.
“A escola funciona precariamente. Falta professor. Os postos de saúde também não funcionam direito. Na verdade, é só uma ilusão morar fora do DF. A maioria das pessoas daqui de Águas Lindas (GO) dependem de Brasília”, opina o comerciante José Salvador.
Até 2010, a previsão é de que mais 500 mil lotes sejam ocupados nas 19 cidades goianas do Entorno. O problema é quando um aumento nessas proporções não é planejado e as áreas de saúde, educação, transporte e emprego não acompanham o crescimento da população.
O coordenador da Região Integrada do Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride), Carlos Henrique Sobral, diz que estão sendo feitos investimentos em saneamento, habitação e segurança. O governo também está capacitando os moradores para não terem que ir atrás de emprego no DF.
“Atualmente, dos 19 municípios de Goiás e dos três de Minas Gerais, mais da metade já tem arranjos produtivos nesses municípios, gerando emprego, renda e desenvolvimento social na região”, afirma Sobral.
Aurélio, que nasceu em Águas Lindas (GO) e viu a população explodir nos últimos anos, teme pelo futuro. “Se a situação não mudar, não tenho muito o que esperar para o futuro da minha filha”, diz.
A associação que representa as prefeituras do Entorno admite que ainda não existe uma política de desenvolvimento urbano para organizar o crescimento. E mais: muitas prefeituras não têm sequer engenheiros e urbanistas para avaliar os novos projetos de loteamento. Ainda segundo a associação, novos loteamentos são abertos sem qualquer infra-estrutura.
Segundo o governo federal, R$ 123 milhões estão sendo investidos em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Entorno. Um grupo com representantes de Goiás e do DF estuda as necessidades de investimento na saúde e na educação. A segurança foi reforçada com viaturas e por mais de 500 policiais que substituem a Força Nacional em Luziânia.
Fonte: Rede Globo
O Entorno recebe ainda moradores do Distrito Federal. José e Edileide se mudaram de Taguatinga fugindo do aluguel. Compraram uma casa, mas têm dúvidas se valeu a pena. Eles continuam trabalhando em Taguatinga e para tudo dependem do Distrito Federal.
“A escola funciona precariamente. Falta professor. Os postos de saúde também não funcionam direito. Na verdade, é só uma ilusão morar fora do DF. A maioria das pessoas daqui de Águas Lindas (GO) dependem de Brasília”, opina o comerciante José Salvador.
Até 2010, a previsão é de que mais 500 mil lotes sejam ocupados nas 19 cidades goianas do Entorno. O problema é quando um aumento nessas proporções não é planejado e as áreas de saúde, educação, transporte e emprego não acompanham o crescimento da população.
O coordenador da Região Integrada do Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride), Carlos Henrique Sobral, diz que estão sendo feitos investimentos em saneamento, habitação e segurança. O governo também está capacitando os moradores para não terem que ir atrás de emprego no DF.
“Atualmente, dos 19 municípios de Goiás e dos três de Minas Gerais, mais da metade já tem arranjos produtivos nesses municípios, gerando emprego, renda e desenvolvimento social na região”, afirma Sobral.
Aurélio, que nasceu em Águas Lindas (GO) e viu a população explodir nos últimos anos, teme pelo futuro. “Se a situação não mudar, não tenho muito o que esperar para o futuro da minha filha”, diz.
A associação que representa as prefeituras do Entorno admite que ainda não existe uma política de desenvolvimento urbano para organizar o crescimento. E mais: muitas prefeituras não têm sequer engenheiros e urbanistas para avaliar os novos projetos de loteamento. Ainda segundo a associação, novos loteamentos são abertos sem qualquer infra-estrutura.
Segundo o governo federal, R$ 123 milhões estão sendo investidos em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Entorno. Um grupo com representantes de Goiás e do DF estuda as necessidades de investimento na saúde e na educação. A segurança foi reforçada com viaturas e por mais de 500 policiais que substituem a Força Nacional em Luziânia.
Fonte: Rede Globo
Um comentário:
Vamos ao cerne da questão do Entorno do DF.
> A grande maioria dos moradores são de outros estados da federação que vinheram morar no DF e sem condições financeiras foram para o entorno.
> O Governo de Goiás e a grande maioria da população do estado não querem saber dos problemas do lado de cá.
> No DF, vizinho rico, há de tudo e cá no entorno pobre falta de tudo.
A saída, que os municípios do entorno sul saiam de Goiás e passem para a jurisdição do DF.
Qual a vantagem? É só olhar as cidades do DF e compare com a sua do entorno. Os salários serão automaticamente dobrados de valores, os imóveis serão valorizados e haverá imediatamente melhorias na infra estrutura das cidades, pois o Df dispõe de recursos suficientes. A saúde, educação e segurança serão pagos pelo governo federal. Quer mais?
Pensem nisso!
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