A guerra entre gangues das quadras QNM 20 e QNM 22, em Ceilândia Norte, fez mais uma vítima. O adolescente Jhon Kennedy Nóbrega Miranda, 17 anos, foi morto com um tiro no abdômen. O assassinato ocorreu sábado, por volta das 22h30, em frente ao Supermercado Karina, no Conjunto G da QNM 22.
O rapaz ainda chegou a ser levado para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), mas não resistiu aos ferimentos e morreu três horas após receber atendimento. Agentes da Seção de Investigações de Crimes Violentos (SIC-Vio) da 15ª DP (Ceilândia Norte), trabalham com a hipótese de acerto de contas entre grupos rivais.
Segundo o delegado-chefe, Adval Cardoso, existe uma grande rivalidade entre gangues das QNMs 20, 22 e 24, pelos pontos de tráfico de droga na região. A disputa se arrasta há mais de dez anos, desde a época de dois traficantes conhecidos como Louro e Rubinho. Durante este período, muitos envolvidos, principalmente adolescentes, perderam a vida.
O delegado avalia que o assassinato de Jhon Kennedy esteja relacionado com as gangues da região. A polícia já identificou um dos suspeitos de ter participado da morte. O rapaz tem antecedentes criminais. Porém, o nome é mantido em sigilo para não prejudicar as investigações.
A opinião de Adval Cardoso é compartilhada com a de moradores da QNM 22. Uma testemunha disse à reportagem do Jornal de Brasília, que um dos autores dos tiros estava em uma motocicleta, estacionada a cerca de 50 metros do local do assassinato. Ele teria descido, efetuado os disparos e voltado correndo. Em seguida, subiu no veículo e desapareceu pelo meio da quadra, passando os quebra-molas em alta velocidade.
Um comerciante dono de uma loja na divisão das duas quadras, e que pediu para não ter o nome divulgado, informou ter acabado de fechar o estabelecimento quando ocorreu a sucessão de tiros. "Se eu ainda estivesse com as portas abertas eu ou um freguês poderíamos ter sido atingido", disse.
Ele afirma ser comum ocorrer tiroteio entre traficantes, na comercial das quadras. Diz que a maioria são filhos de pessoas conhecidas e foram criados no próprio local. O comerciante conhecia Jhon Kennedy. O rapaz esteve à tarde na loja, comprou um biscoito, conversou alguns minutos e foi embora.
As marcas da violência ficaram nas paredes e nas portas do supermercado. Pela dinâmica dos tiros, peritos do Instituto de Criminalística (IC) prevêem que a vítima correu para fugir dos algozes, mas foi alcançado. Haviam marcas de tiros na frente e na lateral do estabelecimento. Na hora dos disparos, várias pessoas estavam na comercial, mas nenhuma deu informação à Polícia para localizar suspeitos. "É a lei do silêncio imposta pelos traficantes", diz o delegado. Parentes de Kennedy, temem represália e preferem se manter no anonimato. Uma mulher chegou a gritar para o avô não falar nada sobre a morte do neto porque depois a turma dos suspeitos "voltaria para matá-lo".
Fonte: Jornal de Brasília de 29/12/08
O rapaz ainda chegou a ser levado para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), mas não resistiu aos ferimentos e morreu três horas após receber atendimento. Agentes da Seção de Investigações de Crimes Violentos (SIC-Vio) da 15ª DP (Ceilândia Norte), trabalham com a hipótese de acerto de contas entre grupos rivais.
Segundo o delegado-chefe, Adval Cardoso, existe uma grande rivalidade entre gangues das QNMs 20, 22 e 24, pelos pontos de tráfico de droga na região. A disputa se arrasta há mais de dez anos, desde a época de dois traficantes conhecidos como Louro e Rubinho. Durante este período, muitos envolvidos, principalmente adolescentes, perderam a vida.
O delegado avalia que o assassinato de Jhon Kennedy esteja relacionado com as gangues da região. A polícia já identificou um dos suspeitos de ter participado da morte. O rapaz tem antecedentes criminais. Porém, o nome é mantido em sigilo para não prejudicar as investigações.
A opinião de Adval Cardoso é compartilhada com a de moradores da QNM 22. Uma testemunha disse à reportagem do Jornal de Brasília, que um dos autores dos tiros estava em uma motocicleta, estacionada a cerca de 50 metros do local do assassinato. Ele teria descido, efetuado os disparos e voltado correndo. Em seguida, subiu no veículo e desapareceu pelo meio da quadra, passando os quebra-molas em alta velocidade.
Um comerciante dono de uma loja na divisão das duas quadras, e que pediu para não ter o nome divulgado, informou ter acabado de fechar o estabelecimento quando ocorreu a sucessão de tiros. "Se eu ainda estivesse com as portas abertas eu ou um freguês poderíamos ter sido atingido", disse.
Ele afirma ser comum ocorrer tiroteio entre traficantes, na comercial das quadras. Diz que a maioria são filhos de pessoas conhecidas e foram criados no próprio local. O comerciante conhecia Jhon Kennedy. O rapaz esteve à tarde na loja, comprou um biscoito, conversou alguns minutos e foi embora.
As marcas da violência ficaram nas paredes e nas portas do supermercado. Pela dinâmica dos tiros, peritos do Instituto de Criminalística (IC) prevêem que a vítima correu para fugir dos algozes, mas foi alcançado. Haviam marcas de tiros na frente e na lateral do estabelecimento. Na hora dos disparos, várias pessoas estavam na comercial, mas nenhuma deu informação à Polícia para localizar suspeitos. "É a lei do silêncio imposta pelos traficantes", diz o delegado. Parentes de Kennedy, temem represália e preferem se manter no anonimato. Uma mulher chegou a gritar para o avô não falar nada sobre a morte do neto porque depois a turma dos suspeitos "voltaria para matá-lo".
Fonte: Jornal de Brasília de 29/12/08
2 comentários:
isso e uma palhaçada so morrendo inocentes e a policia de nao fazer nada eles nao querem sabe de trafico de droga nao isso e uma guerra mesmo e muito gente inocente ta envolvida prenda logos esses bandidos safado e de paz para gente
E triste o mundo que vivemos semelhacas assim sso vista todos os dias seja em qualquer lugar...Arapoangas Planaltina DF
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