O fascínio por alguns esportes faz a alegria de grande parte dos brasileiros. E a prática esportiva é um excelente estímulo para a criança ocupar a mente e desenvolver o corpo. Mas para isso acontecer é preciso investimento em educação e infra-estrutura, mesmo sabendo que o resultado, em muitos casos, possa demorar. Em Ceilândia, celeiro do Distrito Federal em talentos brasileiros no esporte, essa prática é encarada com seriedade e compromisso.
O administrador regional da cidade, Leonardo Moraes, acredita que o investimento no esporte é, na verdade, apoiar o futuro da região. Ele ressaltou ainda que muito já está sendo feito e anunciou algumas medidas para o início de 2009. "Estamos construindo e reformando uma pista de atletismo, de padrão olímpico, com pista de 400 metros, no Centro Educacional 2. Com um investimento na faixa de R$ 600 mil e com previsão de ser entregue já em fevereiro. Ainda no primeiro semestre, vamos colocar coberturas em 20 quadras nas escolas classe", relatou.
Leonardo lembrou ainda que a partir de amanhã será realizado no Sesc Ceilândia o confronto internacional de Handebol, com as equipes masculina e feminina do Brasil e de Cuba. "O evento terá entrada franca e tem como objetivo inserir Ceilândia no cenário mundial do esporte. E as preliminares serão com talentos locais", avaliou.
O gerente de esporte, lazer, cultura e educação da cidade, João Kleber Fonseca, acredita que Ceilândia é forte no esporte e aposta em novidades para o ano que vem. "Nós esperamos ter uma equipe representante na liga nacional de handebol já em 2009. Está sendo iniciado, também, o projeto do primeiro ginásio poliesportivo da cidade, coberto, e que será construído na Praça dos Eucaliptos, no centro de Ceilândia", disse Fonseca. Essa obra, segundo o gerente, será um marco divisor da cidade e poderá ser palco de inúmeras atividades esportivas, além de shows artísticos e culturais na região.
Mas nem tudo é exemplo de investimento na maior cidade do DF. A quadra da QNP 14 é um exemplo de abandono e descaso com o potencial que o esporte pode gerar em uma comunidade.
Carioca, como é conhecido Flavio Gonçalves, mora em frente à quadra e sempre que pode dá sua contribuição. "Em época de campanha política, muitos vêem aqui, prometem ajudar, mas nunca voltam", disse. Segundo Carioca, há depredação no local durante a noite. "Tem alguns quem vem aqui só para destruir. Certamente não moram na região. Quem destrói não usa a quadra", concluiu.
Félix Alves, que também colabora com a conservação do espaço, faz coro com Carioca. "Já organizei muito torneio com a criançada. Mas essa quadra precisa de ajuda de verdade, de segurança, iluminação, enfim, de mais atenção da Administração. Aposto que, se esse espaço fosse sério, seria um celeiro de novos talentos", acrescentou.
Para Carioca, o reparo é mais que necessário, para que no futuro possíveis talentos não sejam desperdiçados. "O que falta é profissionalismo, pessoas com capacitação para orientar esses jovens. Mas acredito que esse panorama já está mudando", acredita.
Segundo Kleber Fonseca, uma dificuldade encontrada é a falta de informação básica a muitas pessoas. "A Secretaria de Esportes do DF nos pediu para fazer um cadastro de jovens valores em Ceilândia. Mas esse processo está muito difícil, algumas crianças não têm nem documento de identificação. Certamente a administração tem muito que fazer", concluiu.
E já está fazendo. Com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2009, e com um investimento de cerca de R$ 7 milhões do GDF, está sendo construída a maior e mais completa Vila Olímpica do DF, no Parque da Vaquejada, Setor P Norte de Ceilândia. A idéia é que, durante a semana, o local receba estudantes da rede pública de ensino, enquanto que nos finais de semana, o espaço atenderá a comunidade.
A futura Vila Olímpica será erguida em uma área de 46 mil metros quadrados. O local terá capacidade para cinco mil pessoas e contará com uma pista oficial de atletismo, campo sintético de futebol society, duas piscinas, ginásio, quadra coberta, quadra de tênis, campo de areia, pista de skate, duas quadras poli-esportivas, arquibancadas, vestiários e até churrasqueiras.
Fonte: Tribuna do Brasil
O administrador regional da cidade, Leonardo Moraes, acredita que o investimento no esporte é, na verdade, apoiar o futuro da região. Ele ressaltou ainda que muito já está sendo feito e anunciou algumas medidas para o início de 2009. "Estamos construindo e reformando uma pista de atletismo, de padrão olímpico, com pista de 400 metros, no Centro Educacional 2. Com um investimento na faixa de R$ 600 mil e com previsão de ser entregue já em fevereiro. Ainda no primeiro semestre, vamos colocar coberturas em 20 quadras nas escolas classe", relatou.
Leonardo lembrou ainda que a partir de amanhã será realizado no Sesc Ceilândia o confronto internacional de Handebol, com as equipes masculina e feminina do Brasil e de Cuba. "O evento terá entrada franca e tem como objetivo inserir Ceilândia no cenário mundial do esporte. E as preliminares serão com talentos locais", avaliou.
O gerente de esporte, lazer, cultura e educação da cidade, João Kleber Fonseca, acredita que Ceilândia é forte no esporte e aposta em novidades para o ano que vem. "Nós esperamos ter uma equipe representante na liga nacional de handebol já em 2009. Está sendo iniciado, também, o projeto do primeiro ginásio poliesportivo da cidade, coberto, e que será construído na Praça dos Eucaliptos, no centro de Ceilândia", disse Fonseca. Essa obra, segundo o gerente, será um marco divisor da cidade e poderá ser palco de inúmeras atividades esportivas, além de shows artísticos e culturais na região.
Mas nem tudo é exemplo de investimento na maior cidade do DF. A quadra da QNP 14 é um exemplo de abandono e descaso com o potencial que o esporte pode gerar em uma comunidade.
Carioca, como é conhecido Flavio Gonçalves, mora em frente à quadra e sempre que pode dá sua contribuição. "Em época de campanha política, muitos vêem aqui, prometem ajudar, mas nunca voltam", disse. Segundo Carioca, há depredação no local durante a noite. "Tem alguns quem vem aqui só para destruir. Certamente não moram na região. Quem destrói não usa a quadra", concluiu.
Félix Alves, que também colabora com a conservação do espaço, faz coro com Carioca. "Já organizei muito torneio com a criançada. Mas essa quadra precisa de ajuda de verdade, de segurança, iluminação, enfim, de mais atenção da Administração. Aposto que, se esse espaço fosse sério, seria um celeiro de novos talentos", acrescentou.
Para Carioca, o reparo é mais que necessário, para que no futuro possíveis talentos não sejam desperdiçados. "O que falta é profissionalismo, pessoas com capacitação para orientar esses jovens. Mas acredito que esse panorama já está mudando", acredita.
Segundo Kleber Fonseca, uma dificuldade encontrada é a falta de informação básica a muitas pessoas. "A Secretaria de Esportes do DF nos pediu para fazer um cadastro de jovens valores em Ceilândia. Mas esse processo está muito difícil, algumas crianças não têm nem documento de identificação. Certamente a administração tem muito que fazer", concluiu.
E já está fazendo. Com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2009, e com um investimento de cerca de R$ 7 milhões do GDF, está sendo construída a maior e mais completa Vila Olímpica do DF, no Parque da Vaquejada, Setor P Norte de Ceilândia. A idéia é que, durante a semana, o local receba estudantes da rede pública de ensino, enquanto que nos finais de semana, o espaço atenderá a comunidade.
A futura Vila Olímpica será erguida em uma área de 46 mil metros quadrados. O local terá capacidade para cinco mil pessoas e contará com uma pista oficial de atletismo, campo sintético de futebol society, duas piscinas, ginásio, quadra coberta, quadra de tênis, campo de areia, pista de skate, duas quadras poli-esportivas, arquibancadas, vestiários e até churrasqueiras.
Fonte: Tribuna do Brasil
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