Aos 87 anos, a aposentada Elizabete Nunes de Oliveira sonha em recuperar a visão. Ela precisa de uma cirurgia de catarata e há quase dois anos espera na fila para ser operada. Dia a dia, a dificuldade para enxergar aumenta e dona Beta, como é chamada, vê cada vez mais distante a perspectiva de retomar as atividades de costura e bordado. “Não é só porque estou velha que preciso sentar e esperar a morte. Quero fazer a cirurgia e voltar a enxergar direito”, conta a moradora de Ceilândia.
Assim como Elizabete, cerca de 15 mil brasilienses esperam na fila por uma cirurgia eletiva — em que não há urgência. São pessoas com problemas ortopédicos, pedras na vesícula, doenças oftalmológicas, cálculos renais ou que precisam de cirurgias plásticas. Em comum, todas convivem com a incerteza e enfrentam idas e vindas aos hospitais e laboratórios. Pelejam para fazer exames, que vencem enquanto os pacientes aguardam a chance de entrar no centro operatório.
Os hospitais da rede pública do DF realizam, em média, 1,7 mil cirurgias eletivas por mês. Seria preciso dobrar o número de procedimentos durante quase nove meses para acabar com a fila. Mas, além das eletivas, os médicos têm de fazer cerca de 1,4 mil operações de emergência por mês, o que frusta os pacientes com data marcada para serem operados.
Veja a matéria na íntegra clicando no link da fonte.
Fonte: Correio Braziliense
Assim como Elizabete, cerca de 15 mil brasilienses esperam na fila por uma cirurgia eletiva — em que não há urgência. São pessoas com problemas ortopédicos, pedras na vesícula, doenças oftalmológicas, cálculos renais ou que precisam de cirurgias plásticas. Em comum, todas convivem com a incerteza e enfrentam idas e vindas aos hospitais e laboratórios. Pelejam para fazer exames, que vencem enquanto os pacientes aguardam a chance de entrar no centro operatório.
Os hospitais da rede pública do DF realizam, em média, 1,7 mil cirurgias eletivas por mês. Seria preciso dobrar o número de procedimentos durante quase nove meses para acabar com a fila. Mas, além das eletivas, os médicos têm de fazer cerca de 1,4 mil operações de emergência por mês, o que frusta os pacientes com data marcada para serem operados.
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