segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Desafio Petrobras de handebol

A Seleção Brasileira se reunirá entre 16 e 21 de dezembro, no Sesc Ceilândia, no Distrito Federal, para o Desafio Petrobras de Handebol Masculino. O adversário será Cuba e o torneio visa a preparação para o Campeonato Mundial, que acontecerá de 16 de janeiro a 1º de fevereiro, na Croácia.

Com a saída do espanhol Jordi Ribera, o técnico Washington Nunes, que era assistente-técnico, assumiu o comando da Seleção Brasileira.

"O nosso objetivo nesse Desafio é fazer um resgate do trabalho coletivo e colocar essa nova geração em atividade para chegarmos bem no Mundial. Cuba mostrou a sua força no Pan-Americano em São Carlos, quando perdeu a semifinal para a Argentina por apenas um gol e sabemos que será um adversário difícil. Mas esses jogos serão muito importantes para a nossa preparação", disse Nunes.

O treinador que comandará a Seleção no Mundial comenta a convocação para esse Desafio.

"Os jogadores que atuam no exterior como Borges, Bruno Souza e Maik ainda têm compromissos com os seus clubes e não poderão participar do Desafio. Já, alguns atletas que disputaram as Olimpíadas, como por exemplo, o Tupan, Zeba, Gui e Bruno Santana, estão machucados. Mas a maioria dos atletas que estão nesse grupo, como o Ales, Diógenes, Didier, Japa e Uelington, já participaram do ciclo olímpico e estão bem adaptados a Seleção. As novidades são o Diogo, Júlio, Jorge, Ednaldo e Jaime, que fizeram uma ótima Liga Nacional e terão a sua oportunidade. É um grupo forte e de muita qualidade", comentou o treinador.

O Desafio Petrobras também marcará a despedida dos jogadores Helinho e José Ronaldo do Nascimento, o SB, da Seleção Brasileira.

"Já tinha me despedido da Seleção nas Olimpíadas de Pequim e agora que recebi essa convocação fiquei surpreso e muito contente com essa homenagem. Fico feliz pela iniciativa da CBHb e pelo reconhecimento do nosso trabalho, já que foram muitos anos de dedicação ao handebol e a Seleção Brasileira", disse o capitão Helinho, de 36 anos, que defende o Brasil desde 1990 e já participou de Jogos Olímpicos, Pan-Americanos, campeonatos mundiais, entre outros.

"Fiquei na Seleção durante 18 anos e sempre foi um orgulho representar o meu país. Sou da época em que jogávamos por amor, praticamente sem remuneração e, mesmo assim, sou muito feliz. Espero que essa nova geração evolua tecnicamente, mas mantenha esse espírito e perceba o grande valor de simplesmente vestir a camisa do Brasil. Também saio tranqüilo, pois estamos muito bem representados na minha posição. Tanto o Borges, quanto o Didier são jogadores jovens e de muita qualidade", disse o ponta-esquerda.

Após a aposentadoria, o jogador quer se dedicar mais ao seu clube, o São Caetano e a categoria juvenil da Metodista, onde é treinador.

"Quero me dedicar mais ao São Caetano, já que nos últimos anos me dividia bastante entre o clube e a Seleção. E também quero ter mais tempo para a minha categoria. Nesse ano fomos campeões no paulista, mas quero trabalhar mais com esses garotos", finalizou.



Fonte: Final Sports

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