A turma que tenta se apropriar dos becos que sobraram na cidade não descansa. As passagens entre as ruas voltaram ao noticiário no Bom dia DF desta terça-feira (09/12). O programa mostrou os perigos que os becos representam da maneira como estão.
Os moradores vizinhos, claro, atribuem os problemas a traficantes e ladrões.
A pouca consciência impede que apontem o dedo na direção do verdadeiro responsável: o poder público, representado pela Administração Regional.
O GDF, como sempre, informa que seguirá o caminho mais fácil: doar os becos a policiais militares. É bom lembrar que, das cidades do DF em que o governo adotou esta solução, a única comunidade a se manifestar contra (inclusive com ações na justiça) foi a do Gama. Palmas para os gamenses, sabem defender sua cidade.
Acontece com os becos de Ceilândia o mesmo que com o Carnaval. Se o Ceilambódromo é montado de maneira improvisada, é tão somente para fortalecer a posição de quem deseja a volta do desfile ao Plano Piloto. Já com o abandono dos becos, ganham pontos aqueles que defendem sua ocupação com moradias (que serão revendidas por bom preço tão logo não tenha mais ninguém prestando atenção).
Na reportagem do DFTV se destaca a lucidez da moradora Antônia Alves, feirante, a única a apontar a solução mais óbvia e mais correta: a ocupação dos becos com equipamentos de uso da comunidade.
Com sabedoria e simplicidade D. Antônia vai direto ao ponto e faz a sugestão: “colocar escorregador e coisas para as crianças brincarem”. As crianças concordam.
Coisas assim, acompanhadas de iluminação e policiamento, resolveriam o problema.
Mas talvez seja esperar demais.
Fonte: Ceilândia.com e Rede Globo
Os moradores vizinhos, claro, atribuem os problemas a traficantes e ladrões.
A pouca consciência impede que apontem o dedo na direção do verdadeiro responsável: o poder público, representado pela Administração Regional.
O GDF, como sempre, informa que seguirá o caminho mais fácil: doar os becos a policiais militares. É bom lembrar que, das cidades do DF em que o governo adotou esta solução, a única comunidade a se manifestar contra (inclusive com ações na justiça) foi a do Gama. Palmas para os gamenses, sabem defender sua cidade.
Acontece com os becos de Ceilândia o mesmo que com o Carnaval. Se o Ceilambódromo é montado de maneira improvisada, é tão somente para fortalecer a posição de quem deseja a volta do desfile ao Plano Piloto. Já com o abandono dos becos, ganham pontos aqueles que defendem sua ocupação com moradias (que serão revendidas por bom preço tão logo não tenha mais ninguém prestando atenção).
Na reportagem do DFTV se destaca a lucidez da moradora Antônia Alves, feirante, a única a apontar a solução mais óbvia e mais correta: a ocupação dos becos com equipamentos de uso da comunidade.
Com sabedoria e simplicidade D. Antônia vai direto ao ponto e faz a sugestão: “colocar escorregador e coisas para as crianças brincarem”. As crianças concordam.
Coisas assim, acompanhadas de iluminação e policiamento, resolveriam o problema.
Mas talvez seja esperar demais.
Fonte: Ceilândia.com e Rede Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário