quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Chuvas recentes dão prejuízos

Desde que as chuvas começaram, muitos pontos de Ceilândia vêm sofrendo bastantes modificações. Na avenida principal do Condomínio Pôr-do-Sol, no Setor P Sul, os buracos estão tomando conta das ruas. Moradores também reclamam da água parada, do mau cheiro e dos perigos que estes estragos podem ocasionar.

Nessa época do ano, a população sempre volta a conviver com os problemas decorrentes dos buracos, que se multiplicam no leito das ruas.

Na avenida, os moradores reclamam da lama, do mau cheiro proveniente dos esgotos e principalmente dos buracos e desníveis de pista, o que exige atenção dobrada dos motoristas. Em um segundo de descuido, pode-se ter o pneu do carro estourado, a roda amassada, a suspensão quebrada e, em casos mais graves, até mesmo sofrer um acidente.

Segundo a moradora Estela Camila, 24 anos, os buracos chegam a ser tão grandes e profundos que acabam sendo utilizados como depósito de lixo e entulhos. "O esgoto está atraindo muitos ratos e a água parada facilita a ação da dengue", lembrou.

De acordo com Estela, todo ano moradores da região passam pelo mesmo problema. "A situação se agrava todos os anos nas épocas de chuva. Há dois meses piorou o estado dos asfaltos. Não deixo minha filha sair de casa para brincar na rua, pois os buracos são muito grandes e tenho medo dela cair em um deles", concluiu.

Segundo a prefeita comunitária do condomínio, Francisca Ambrósio do Nascimento, conhecida na região como Dona Chica, as fortes chuvas dificultam qualquer tipo de tentativa para solucionar o problema. "A solução é esperar o tempo melhorar". "O tapa buracos esteve aqui há pouco tempo e fizeram a primeira etapa. Mas, por causa das chuvas, não vai adiantar nada colocar asfalto novo", afirmou.

A prefeita disse ainda que os circulares ameaçam deixar de passar no local devido ao difícil acesso. "O ônibus grátis faz a parte mais perigosa do Pôr-do-Sol. Ele passa nos lugares onde há mais terra, barros e buracos", disse.

O administrador de Ceilândia, Leonardo Moraes, está ciente de todos os problemas ocasionados pelas chuvas no condomínio, mas enquanto não houver algo mais concreto, como um plano de urbanização para a localidade, a região poderá contar inicialmente apenas com ações emergenciais.

"O maior problema no condomínio é a infra-estrutura. Tem obras que não vão adiantar se não houver uma drenagem pluvial no local. O plano de urbanização é essencial neste processo. De imediato podemos continuar com as medidas emergenciais."

O administrador afirmou que, no começo deste mês, o tapa buracos esteve no condomínio, mas devido ao estado crítico das chuvas, logo o asfalto se desgastou novamente. "A concentração das chuvas é imensa, o tapa buraco volta quando as chuvas diminuírem. No começo de dezembro os buracos foram tapados, mas com as chuvas fortes logo os asfaltos cedem."


Fonte: Tribuna do Brasil

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