A Divisão de Operações Especiais (DOE) da Polícia Civil evitou nesta madrugada um desfecho trágico durante uma briga entre namorados em Ceilândia Norte. Por volta de meia-noite, Mariana Rodrigues*, 17 anos, retornava de uma festa com o grupo de amigas. Horas antes, ela havia se comprometido com o companheiro a cuidar do filho, de dois meses, no período da noite. Entretanto, a jovem deixou a criança sob os cuidados de uma amiga para aproveitar a noite com as colegas. Revoltado com a situação, Ailton Braz dos Santos, 27 anos, manteve a jovem sob a mira de uma faca pontiaguda no momento da chegada da companheira. As ameaças de morte duraram mais de quatro horas.
O pedido de socorro foi feito na 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) por uma amiga da vítima. Ao deixar a colega em casa, no conj 62 na QNO 18,Expansão do Setor "O", ela teria presenciado agressões já no portão de entrada. Conforme o boletim de ocorrência, Ailton gritava que iria matar a companheira. A irritação teria sido causada pelo sumiço do filho, já que a mãe retornou para a casa sem a criança.
Os agentes da DOE chegaram ao local cerca de 20 min após a denúncia da amiga. Após longas negociações, eles conseguiram convencer o rapaz a se entregar. O processo foi iniciado por volta de meia-noite e seguiu até 4h45 min. A operação envolveu 25 policiais e transcorreu sem qualquer disparo, embora os homens estivessem posicionados em locais estratégicos aguardando o sinal para atirar caso necessário. Depois de entregar-se, o jovem foi encaminhado para a 24ª D.P. Ele deverá responder por crime de cárcere privado, que prevê de dois a oito anos de pena.
O delegado-chefe da 24ª D.P, Vivaldo Neres, ajudou na condução do resgate da jovem. Segundo ele, Ailton dava sinais de que estava transtornado. “Havia várias latas de cerveja espalhadas pelo local. Foi difícil iniciar o diálogo, pois a cada instante ele gritava que iria picotar a companheira”, conta o delegado. De acordo com a polícia, o casal morava há um ano na residência.
Ailton Braz foi encaminhado nesta manhã para o Instituto Médico Legal (IML) do Departamento de Polícia Especializado (DPE) para exame de corpo de delito. A medida é exigida pela justiça para atestar que o detido não sofreu qualquer agressão física na delegacia. Após o fim dos exames, ele seguiu para a carceragem do DPE, onde deverá permanecer nos próximos dias até que a justiça instaure o processo contra o acusado.
Fonte: Correio Braziliense, ClicaBrasília e Band Cidade de 02/12/08
O pedido de socorro foi feito na 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) por uma amiga da vítima. Ao deixar a colega em casa, no conj 62 na QNO 18,Expansão do Setor "O", ela teria presenciado agressões já no portão de entrada. Conforme o boletim de ocorrência, Ailton gritava que iria matar a companheira. A irritação teria sido causada pelo sumiço do filho, já que a mãe retornou para a casa sem a criança.
Os agentes da DOE chegaram ao local cerca de 20 min após a denúncia da amiga. Após longas negociações, eles conseguiram convencer o rapaz a se entregar. O processo foi iniciado por volta de meia-noite e seguiu até 4h45 min. A operação envolveu 25 policiais e transcorreu sem qualquer disparo, embora os homens estivessem posicionados em locais estratégicos aguardando o sinal para atirar caso necessário. Depois de entregar-se, o jovem foi encaminhado para a 24ª D.P. Ele deverá responder por crime de cárcere privado, que prevê de dois a oito anos de pena.
O delegado-chefe da 24ª D.P, Vivaldo Neres, ajudou na condução do resgate da jovem. Segundo ele, Ailton dava sinais de que estava transtornado. “Havia várias latas de cerveja espalhadas pelo local. Foi difícil iniciar o diálogo, pois a cada instante ele gritava que iria picotar a companheira”, conta o delegado. De acordo com a polícia, o casal morava há um ano na residência.
Ailton Braz foi encaminhado nesta manhã para o Instituto Médico Legal (IML) do Departamento de Polícia Especializado (DPE) para exame de corpo de delito. A medida é exigida pela justiça para atestar que o detido não sofreu qualquer agressão física na delegacia. Após o fim dos exames, ele seguiu para a carceragem do DPE, onde deverá permanecer nos próximos dias até que a justiça instaure o processo contra o acusado.
Fonte: Correio Braziliense, ClicaBrasília e Band Cidade de 02/12/08
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