Crianças que moram na região do Incra 09 enfrentam lama e perigo para chegar à escola. O ônibus passa por uma ponte interditada.
Às 6h30, Luender Martins já caminhou mais de três quilômetros até chegar ao ponto de ônibus. “Aqui está tudo alagado, aí a gente suja o pé, suja a barra da calça. É muito ruim mesmo, não tem nenhuma árvore para ficar debaixo”, conta Luender Martins, de 12 anos.
“Não tem nem um pedacinho de lona, quanto mais uma parada de ônibus descente pra gente se esconder da chuva”, diz a dona-de-casa Wildmar Martins.
Mas a falta de abrigo não é o único problema. As ruas do Núcleo Rural Alexandre Gusmão não estão asfaltadas. E o trajeto até a escola está cada vez mais difícil. “É muita buraqueira, a ponte está quase caindo. Não dá não”, lembra uma aluna, de 10 anos.
“As estradas são ruins, tem muita pedra. Uma vez até furou o pneu do ônibus e ele teve de ir para o conserto. É muito ruim”, conta uma menina.
A placa alerta o perigo, mas ainda assim o motorista arrisca. “O trecho é bem distante. O tempo que levo para fazê-lo, os alunos já perderam dois ou três horários. É complicado. As crianças precisam de estudar. Temos de passar pelo local”, afirma o motorista Raudenir Joaquim.
Somente às 8h15 Luender conseguiu chegar à escola. Foi mais de uma hora de viagem e, mais uma vez, ele e outros estudantes não conseguem assistir ao primeiro horário de aula.
A diretora da escola conta que o problema tem prejudicado o rendimento dos alunos. “Eles têm que alcançar um número x de horas aulas para fechar o ano letivo. E esses alunos têm a dificuldade de ter que ficar fazendo atividade extra classe em casa. Eles tem que procurar as atividades que o professor passou antes do horário que eles chegaram”, explica a diretora da escola Solange Pereira.
O administrador de Ceilândia, Leonardo Moraes, responsável pela área, diz que a ponte vai ser reconstruída. Mas não há previsão para o asfaltamento.
“Na área rural, a previsão é de manutenção das estradas, é manter as estradas trafegáveis, porque o governo tem uma série de prioridades e o dinheiro não dá pra fazer tudo. Então, a prioridade de asfaltamento, hoje, é Sol Nascente e Pôr do Sol, que são os dois grandes condomínios de Ceilândia”, argumenta Moraes.
Fonte: Rede Globo
Às 6h30, Luender Martins já caminhou mais de três quilômetros até chegar ao ponto de ônibus. “Aqui está tudo alagado, aí a gente suja o pé, suja a barra da calça. É muito ruim mesmo, não tem nenhuma árvore para ficar debaixo”, conta Luender Martins, de 12 anos.
“Não tem nem um pedacinho de lona, quanto mais uma parada de ônibus descente pra gente se esconder da chuva”, diz a dona-de-casa Wildmar Martins.
Mas a falta de abrigo não é o único problema. As ruas do Núcleo Rural Alexandre Gusmão não estão asfaltadas. E o trajeto até a escola está cada vez mais difícil. “É muita buraqueira, a ponte está quase caindo. Não dá não”, lembra uma aluna, de 10 anos.
“As estradas são ruins, tem muita pedra. Uma vez até furou o pneu do ônibus e ele teve de ir para o conserto. É muito ruim”, conta uma menina.
A placa alerta o perigo, mas ainda assim o motorista arrisca. “O trecho é bem distante. O tempo que levo para fazê-lo, os alunos já perderam dois ou três horários. É complicado. As crianças precisam de estudar. Temos de passar pelo local”, afirma o motorista Raudenir Joaquim.
Somente às 8h15 Luender conseguiu chegar à escola. Foi mais de uma hora de viagem e, mais uma vez, ele e outros estudantes não conseguem assistir ao primeiro horário de aula.
A diretora da escola conta que o problema tem prejudicado o rendimento dos alunos. “Eles têm que alcançar um número x de horas aulas para fechar o ano letivo. E esses alunos têm a dificuldade de ter que ficar fazendo atividade extra classe em casa. Eles tem que procurar as atividades que o professor passou antes do horário que eles chegaram”, explica a diretora da escola Solange Pereira.
O administrador de Ceilândia, Leonardo Moraes, responsável pela área, diz que a ponte vai ser reconstruída. Mas não há previsão para o asfaltamento.
“Na área rural, a previsão é de manutenção das estradas, é manter as estradas trafegáveis, porque o governo tem uma série de prioridades e o dinheiro não dá pra fazer tudo. Então, a prioridade de asfaltamento, hoje, é Sol Nascente e Pôr do Sol, que são os dois grandes condomínios de Ceilândia”, argumenta Moraes.
Fonte: Rede Globo
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