sexta-feira, 25 de julho de 2008

Praça do Encontro - inacabada



Uma praça inacabada em frente ao Restaurante Comunitário, no centro de Ceilândia, tem incomodado moradores e comerciantes da região. O local fica perto de duas paradas de ônibus e quem precisa esperar pelo coletivo sofre com o excesso de poeira por causa dos entulhos. Já os trabalhadores, reclamam que a sujeira prejudica o comércio.

Desde setembro do ano passado, quando os camelôs foram embora do centro da cidade, a região tem passado por medidas de revitalização, e a praça é um dos projetos. Quase um ano depois, os comerciantes não sabem porque as obras de construção da praça foram interrompidas. Até hoje, a população espera uma resposta da Administração Regional de Ceilândia.

A gerente de uma loja no local confirmou que a poeira é o principal problema enfrentado por aqueles que passam pela praça diariamente. Segundo ela, o chão do estabelecimento onde trabalha é limpo várias vezes ao dia, na tentativa de minimizar o problema. "Eles deveriam colocar grama e terminar essa praça. Prejudica muito quem tem loja aqui", reclamou.

O atendente de uma lanchonete confirmou as queixas da comerciante e alegou que a Administração não atendeu aos pedidos dos trabalhadores, e muito menos deu uma resposta sobre a questão. Ele ainda disse que os problemas pioram quando chega a época de ventos fortes, pois a poeira costuma invadir as lojas. "Os toldos da lanchonete ficam sempre abaixados para evitar que a poeira entre e incomode os clientes. Do jeito que está é vergonhoso. Afeta todos que têm comércio aqui", reclamou.

O administrador de Ceilândia, Adauri Gomes, informou que a obra da construção da praça não pertence ao Governo do Distrito Federal e por isso, não sabe quando será finalizada. Ainda segundo ele, o projeto para construir a pracinha foi uma cortesia de empresas prestadoras de serviço do GDF.

Adauri ainda confirmou que a Administração não pretende investir no local, pois o centro da cidade vai sofrer alterações logo que as obras do projeto Brasília Integrada, da Secretaria de Transporte, for implantado. "Não gastamos nenhum dinheiro nessa praça, pois corre o risco de ser quebrada depois", finalizou.


Fonte: Tribuna do Brasil

Um comentário:

Felipe Moura disse...

O tribunal podia ter divulgado o nome da empresa que é responsável pela praça. O mais caro ela fez, que foi de deixar o centro muito mais arrumado do que era antes, custa muito plantar um pouco de grama?

COISAS DO BRASIL!

Abraços!

E o blog está 10!

Felipe Moura