Construído há quase 20 anos, o prédio fica em Ceilândia. Não tem ventilação e quando chove as placas dão choque.
O Centro de Ensino Fundamental 17 da Expansão do Setor "O" seria provisório. Seria. Deram cinco anos de prazo para a construção de uma escola definitiva, mas o colégio existe há 19 anos. A estrutura é pré-moldada e está em situação precária.
Basta uma chuva fraca e várias poças de água aparecem pelos corredores. A fiação elétrica fica exposta e as infiltrações estão por toda parte.
A estudante Vanessa Cardoso, 14 anos, conta que à tarde é quase impossível assistir aula. “Não passa vento dentro da sala e não tem janelas. São quatro telões e em algumas salas só abre um. É muito quente lá dentro.”
O diretor Anderson de Souza admite que a precariedade é do conhecimento de todos, inclusive da Secretaria de Educação. “Garantiram que este ano fariam a nossa reconstrução. Foi medido e marcado o terreno, mas nada aconteceu. Temos notícia de que não vai mais ser construída. Está apenas como projeto, porque não há verba”, conta.
Os quase 1,8 mil alunos correm risco todos os dias, já que algumas placas da parede estão soltas. No ano passado, por pouco Jhoseph Andrey não sofreu um acidente. “Um pedaço do teto caiu e não teve nem aula no período da tarde. A fiação elétrica é antiga e está exposta. Se cai uma chuvinha, além da sala ficar inundada, começa a dar choque nas paredes que são placas de ferro”, conta o estudante.
Na escola também faltam professores. O diretor disse que na terça-feira foram contratados os 15 professores que faltavam.
Falta de professor em Ceilândia Sul
Os alunos do CEF Nº 4 não estudam a disciplina desde o início das aulas, há mais de um mês.
Na manhã desta quinta-feira (12), no Centro de Ensino Nº 4, em Ceilândia Sul, os alunos estavam no pátio no horário de aula.
“O professor de matémática não vem desde o começo do ano”, diz uma estudante. “A gente se prejudica porque as provas já estão chegando. Se a gente não tem matéria, reprova no fim do ano”, complementa outra.
Tem sido assim desde o início das aulas, há mais de um mês. As mães estão preocupadas. O filho de Gerusa Marques Sobrinho é aluno 5ª da série. Ela conta que foi orientada pela direção da escola a procurar a Regional de Ensino. Mas não adiantou.
“O colégio pediu para procurar a Regional e a Regional disse que é competência do colégio solicitar o profissional”, lembra Gerusa.
Fonte: Rede Globo aqui e aqui
O Centro de Ensino Fundamental 17 da Expansão do Setor "O" seria provisório. Seria. Deram cinco anos de prazo para a construção de uma escola definitiva, mas o colégio existe há 19 anos. A estrutura é pré-moldada e está em situação precária.
Basta uma chuva fraca e várias poças de água aparecem pelos corredores. A fiação elétrica fica exposta e as infiltrações estão por toda parte.
A estudante Vanessa Cardoso, 14 anos, conta que à tarde é quase impossível assistir aula. “Não passa vento dentro da sala e não tem janelas. São quatro telões e em algumas salas só abre um. É muito quente lá dentro.”
O diretor Anderson de Souza admite que a precariedade é do conhecimento de todos, inclusive da Secretaria de Educação. “Garantiram que este ano fariam a nossa reconstrução. Foi medido e marcado o terreno, mas nada aconteceu. Temos notícia de que não vai mais ser construída. Está apenas como projeto, porque não há verba”, conta.
Os quase 1,8 mil alunos correm risco todos os dias, já que algumas placas da parede estão soltas. No ano passado, por pouco Jhoseph Andrey não sofreu um acidente. “Um pedaço do teto caiu e não teve nem aula no período da tarde. A fiação elétrica é antiga e está exposta. Se cai uma chuvinha, além da sala ficar inundada, começa a dar choque nas paredes que são placas de ferro”, conta o estudante.
Na escola também faltam professores. O diretor disse que na terça-feira foram contratados os 15 professores que faltavam.
Falta de professor em Ceilândia Sul
Os alunos do CEF Nº 4 não estudam a disciplina desde o início das aulas, há mais de um mês.
Na manhã desta quinta-feira (12), no Centro de Ensino Nº 4, em Ceilândia Sul, os alunos estavam no pátio no horário de aula.
“O professor de matémática não vem desde o começo do ano”, diz uma estudante. “A gente se prejudica porque as provas já estão chegando. Se a gente não tem matéria, reprova no fim do ano”, complementa outra.
Tem sido assim desde o início das aulas, há mais de um mês. As mães estão preocupadas. O filho de Gerusa Marques Sobrinho é aluno 5ª da série. Ela conta que foi orientada pela direção da escola a procurar a Regional de Ensino. Mas não adiantou.
“O colégio pediu para procurar a Regional e a Regional disse que é competência do colégio solicitar o profissional”, lembra Gerusa.
Fonte: Rede Globo aqui e aqui
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