Terminou o sofrimento: o Ceilândia enfim se livrou do fantasma do rebaixamento. Para isso, foram necessários noventa minutos de completo sofrimento. Não importa! O Ceilândia fica na primeira divisão local.
Antes da partida começar, o Abadião foi tomado por um dilúvio. Por alguns instantes, diminutas pedras de gelo caíram no gramado e sobre os torcedores. O árbitro demorou a suspender a partida, mas, aos 14 da primeira etapa, parou o jogo. Os deuses do futebol queriam uma pausa para assistir a partida e dar uma mão ao time mais simpático do Distrito Federal. Sim, o Ceilândia é sempre o segundo time do torcedor do Brasiliense, do Gama, do Sobradinho, do Brazlândia. Todos, de alguma maneira, torciam para que o Ceilândia ficasse, menos o Brasília.
No retorno do jogo, o Ceilândia parecia melhor, mas era incapaz de criar situações de gol. A torcida estava impaciente. Naquele momento o Legião já batia o Dom Pedro por 2 x 0 e esse resultado empurrava o CEC para a segunda divisão.
Por sorte, os deuses do futebol queriam o CEC na primeira divisão e assim se fez. Aos 21, Diego Martins bateu falta pela direita e Cassius fez de cabeça: Ceilândia 1 x 0.
O gol pareceu desconcertar o Ceilândia que passou a não conseguir trocar três passes em sequencia. O resultado foi que o Brasília tomou as rédeas da partida. O sofrimento começava. Apesar do domínio, o CEC resistiu bravamente e levou a vantagem para o intervalo.
O Brasília voltou diferente para o segundo tempo: além do domínio, agora chegava com perigo. Aí começou a brilhar a estrela do goleiro Ricardo. A torcida, estava impaciente e essa impaciência aumentou aos 7, quando Geovani, que sempre faz gol no Ceilândia, empatou para o Brasília.
O sentimento geral foi o de que o gol abalou alguns jogadores do Ceilândia. Outros, todavia, se desdobraram em campo. Cassius era um destes. Ora pela direita, ora pela esquerda, ora pelo alto, sempre levava a melhor sobre a defesa do Brasília. Num desses lances, ironia do destino, Cassius antecipou-se a Geovani e sofreu penalti. O mesmo Cassius pegou a bola e bateu, no meio do gol, mas sem defesa para Rafael. Eram decorridos 15, do segundo tempo: CEC 2 x 1.
A vantagem era tudo que o Ceilândia precisava, mas o Brasília não esmoreceu. O time alvirubro foi ao ataque e Ricardo defendeu uma, duas, a terceira bateu no travessão. Era um sofrimento sem fim. Aos 46, Leandro bateu no canto, sem defesa e os deuses do futebol disseram basta! Esses mesmos deuses do futebol guiaram Ricardo em meio a escuridão em direção à bola. Ricardo não deu rebote. Faltavam 34 segundos para terminar. Ainda havia tempo para comportamentos amadores, mas nada disso atrapalhou. O Ceilândia venceu e ficou na primeira divisão. Esta vai ser uma semana para celebrar os heróis.
Reveja a história da mala clicando no BloGama.
Fonte: Ceilândia Esporte Clube, Esporte Candango e O Globo
Antes da partida começar, o Abadião foi tomado por um dilúvio. Por alguns instantes, diminutas pedras de gelo caíram no gramado e sobre os torcedores. O árbitro demorou a suspender a partida, mas, aos 14 da primeira etapa, parou o jogo. Os deuses do futebol queriam uma pausa para assistir a partida e dar uma mão ao time mais simpático do Distrito Federal. Sim, o Ceilândia é sempre o segundo time do torcedor do Brasiliense, do Gama, do Sobradinho, do Brazlândia. Todos, de alguma maneira, torciam para que o Ceilândia ficasse, menos o Brasília.
No retorno do jogo, o Ceilândia parecia melhor, mas era incapaz de criar situações de gol. A torcida estava impaciente. Naquele momento o Legião já batia o Dom Pedro por 2 x 0 e esse resultado empurrava o CEC para a segunda divisão.
Por sorte, os deuses do futebol queriam o CEC na primeira divisão e assim se fez. Aos 21, Diego Martins bateu falta pela direita e Cassius fez de cabeça: Ceilândia 1 x 0.
O gol pareceu desconcertar o Ceilândia que passou a não conseguir trocar três passes em sequencia. O resultado foi que o Brasília tomou as rédeas da partida. O sofrimento começava. Apesar do domínio, o CEC resistiu bravamente e levou a vantagem para o intervalo.
O Brasília voltou diferente para o segundo tempo: além do domínio, agora chegava com perigo. Aí começou a brilhar a estrela do goleiro Ricardo. A torcida, estava impaciente e essa impaciência aumentou aos 7, quando Geovani, que sempre faz gol no Ceilândia, empatou para o Brasília.
O sentimento geral foi o de que o gol abalou alguns jogadores do Ceilândia. Outros, todavia, se desdobraram em campo. Cassius era um destes. Ora pela direita, ora pela esquerda, ora pelo alto, sempre levava a melhor sobre a defesa do Brasília. Num desses lances, ironia do destino, Cassius antecipou-se a Geovani e sofreu penalti. O mesmo Cassius pegou a bola e bateu, no meio do gol, mas sem defesa para Rafael. Eram decorridos 15, do segundo tempo: CEC 2 x 1.
A vantagem era tudo que o Ceilândia precisava, mas o Brasília não esmoreceu. O time alvirubro foi ao ataque e Ricardo defendeu uma, duas, a terceira bateu no travessão. Era um sofrimento sem fim. Aos 46, Leandro bateu no canto, sem defesa e os deuses do futebol disseram basta! Esses mesmos deuses do futebol guiaram Ricardo em meio a escuridão em direção à bola. Ricardo não deu rebote. Faltavam 34 segundos para terminar. Ainda havia tempo para comportamentos amadores, mas nada disso atrapalhou. O Ceilândia venceu e ficou na primeira divisão. Esta vai ser uma semana para celebrar os heróis.
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Fonte: Ceilândia Esporte Clube, Esporte Candango e O Globo
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