Que os postos comunitários não foram criados para acabar com a criminalidade no Distrito Federal, todo mundo sabe. Até porque tem muita gente importante por aí lucrando com a insegurança da população. Para essas pessoas, quanto pior, melhor.
Os postos podem vir a dar bons resultados no combate aos criminosos, desde que: 1) sejam adequadamente equipados e sirvam de ponto de apoio para as equipes de ronda ostensiva, em vez de serem usados apenas como salas de descanso; 2) haja controle por parte do governo sobre a escala de serviço, a presença dos policiais nos locais de trabalho e a efetiva realização das rondas que lhes forem determinadas.
O segundo item é o mais difícil de colocar em prática. Policiais são servidores públicos como quaisquer outros. Embora a maioria se comporte exemplarmente, há um ou outro que faz corpo mole.
Alguns países adotam no controle dos deslocamentos de viaturas e de policiais os mesmos dispositivos eletrônicos que permitem acompanhar a movimentação de pessoas em cumprimento de prisão domiciliar, obviamente adaptados: os policiais não saem por aí usando pulseiras ou tornozeleiras eletrônicas. Mas os veículos e os uniformes recebem sensores de rastreamento por GPS. E ninguém acha isso o fim do mundo.
Trata-se de tecnologia já disponível no Brasil, utilizada por grandes empresas transportadoras para controlar sua frota. Até o Google, por exemplo, já oferece rastreamento de pessoas por celular, e de graça.
Mas, pelo nível de corporativismo reinante por aqui, dá até para imaginar o tamanho da polêmica que uma medida normal como essa levantaria, se fosse adotada.
Aluisio Moura
Fonte: Ceilândia.com
Os postos podem vir a dar bons resultados no combate aos criminosos, desde que: 1) sejam adequadamente equipados e sirvam de ponto de apoio para as equipes de ronda ostensiva, em vez de serem usados apenas como salas de descanso; 2) haja controle por parte do governo sobre a escala de serviço, a presença dos policiais nos locais de trabalho e a efetiva realização das rondas que lhes forem determinadas.
O segundo item é o mais difícil de colocar em prática. Policiais são servidores públicos como quaisquer outros. Embora a maioria se comporte exemplarmente, há um ou outro que faz corpo mole.
Alguns países adotam no controle dos deslocamentos de viaturas e de policiais os mesmos dispositivos eletrônicos que permitem acompanhar a movimentação de pessoas em cumprimento de prisão domiciliar, obviamente adaptados: os policiais não saem por aí usando pulseiras ou tornozeleiras eletrônicas. Mas os veículos e os uniformes recebem sensores de rastreamento por GPS. E ninguém acha isso o fim do mundo.
Trata-se de tecnologia já disponível no Brasil, utilizada por grandes empresas transportadoras para controlar sua frota. Até o Google, por exemplo, já oferece rastreamento de pessoas por celular, e de graça.
Mas, pelo nível de corporativismo reinante por aqui, dá até para imaginar o tamanho da polêmica que uma medida normal como essa levantaria, se fosse adotada.
Aluisio Moura
Fonte: Ceilândia.com
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