Wellington mora ao lado da casa usada como depósito de lixo. No quintal, sofá velho, porta enferrujada, pneus e outros materiais que o dono encontra pelas ruas. Parte da calçada foi cercada para guardar papelão, latas e pedaços de eletrodomésticos.
O comerciante conta que procurou a Administração de Ceilândia e o Juizado Especial para reclamar, mas ate agora nada foi feito. “Está cheio de rato, barata e muriçoca. E ainda tem a questão do mosquito da dengue”, ressalta Wellington Costa.
“Os vizinhos é que sofrem as consequências desagradáveis. Lixo perto de casa atrai rato, barata, cheiro ruim”, acrescenta o aposentado Gregório Salustiano.
O dono da casa, o catador Wilson de Matos, explica que o material é vendido para reciclagem. Ele reconhece que a situação causa transtornos, mas diz que é o único trabalho que tem para sustentar a mulher e os três filhos.
“Já tem 12 anos que eu mexo com isso. É o meu trabalho e eu não sei fazer outra coisa”, justifica o catador.
De acordo com o advogado Juliano Costa Couto, especialista em direito privado, guardar lixo dentro de casa não é crime. Mas ele diz que se houver risco à saúde publica o governo deve agir.
“Se houver risco para a saúde pública, inclusive para os vizinhos, não há dúvida de que as autoridades competentes devem agir. Colocar em risco a vida de outras pessoas é um ilícito administrativo e esse perigo deve ser afastado”, explica Juliano.
O administrador de Ceilândia, Leonardo Morais, disse que o lixo da calçada vai ser retirado pelo Serviço de Limpeza Urbana, mas que nada pode ser feito dentro da casa.
Fonte: Rede Globo
O comerciante conta que procurou a Administração de Ceilândia e o Juizado Especial para reclamar, mas ate agora nada foi feito. “Está cheio de rato, barata e muriçoca. E ainda tem a questão do mosquito da dengue”, ressalta Wellington Costa.
“Os vizinhos é que sofrem as consequências desagradáveis. Lixo perto de casa atrai rato, barata, cheiro ruim”, acrescenta o aposentado Gregório Salustiano.
O dono da casa, o catador Wilson de Matos, explica que o material é vendido para reciclagem. Ele reconhece que a situação causa transtornos, mas diz que é o único trabalho que tem para sustentar a mulher e os três filhos.
“Já tem 12 anos que eu mexo com isso. É o meu trabalho e eu não sei fazer outra coisa”, justifica o catador.
De acordo com o advogado Juliano Costa Couto, especialista em direito privado, guardar lixo dentro de casa não é crime. Mas ele diz que se houver risco à saúde publica o governo deve agir.
“Se houver risco para a saúde pública, inclusive para os vizinhos, não há dúvida de que as autoridades competentes devem agir. Colocar em risco a vida de outras pessoas é um ilícito administrativo e esse perigo deve ser afastado”, explica Juliano.
O administrador de Ceilândia, Leonardo Morais, disse que o lixo da calçada vai ser retirado pelo Serviço de Limpeza Urbana, mas que nada pode ser feito dentro da casa.
Fonte: Rede Globo
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