quinta-feira, 19 de março de 2009

Incentivo à leitura

Os 15 mil alunos de 5ª a 8ª séries da rede pública de ensino ganharam uma mais um incentivo para se dedicarem aos estudos de língua portuguesa. No final deste ano, o GDF vai promover um concurso de redação nas 200 escolas que oferecem as quatro últimas séries do ensino fundamental. Mil prêmios serão distribuídos aos melhores alunos, diretores de escolas e de regionais. Entre a premiação estão viagens com acompanhantes, bicicletas e aparelhos celulares.

O governador José Roberto Arruda e o diretor-presidente do Correio, Álvaro Teixeira da Costa, participaram do lançamento do projeto ”Leio e Escrevo meu Futuro” nesta quarta-feira (18) no Museu Nacional, na Esplanada dos Ministérios. Além de promover o concurso de redação, o programa vai fornecer mais de 7,5 mil jornais para serem usados como material didático para várias disciplinas, como geografia e história. Também serão realizados seminários e oficinas pedagógicas para orientar professores a usar os recortes em sala de aula.

“Este projeto será um instrumento interessante de motivação da melhora da qualidade do ensino”, disse Arruda durante o evento. De acordo com o presidente do Correio, o concurso será realizado todos os anos para mobilizar toda a sociedade na busca da melhoria do ensino no DF.

Antes mesmo de o projeto ser lançado oficialmente, algumas escolas já estão preparando seus alunos para obterem um bom resultado no concurso. No Centro de Ensino Médio 1 Júlia Kubitscheck, na Candangolândia, as aulas de redação agora são duplas, além das cinco aulas de português por semana. “Esta proposta vai tirar do anonimato talentos que já existem na rede pública e que estão adormecidos por falta de oportunidade de mostrá-los”, acredita a diretora da escola, Irisneide Moura.

Ela conta que um de seus alunos escreveu uma pequena adaptação da história do Chapeuzinho Vermelho. A qualidade do texto impressionou professores e o governador Arruda, que recebeu o material durante uma visita ao colégio. “Estamos desmistificando essa distância na educação entre as classes sociais”, afirma a diretora.



Fonte: ClicaBrasília e Correio Braziliense de 19/03/09

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