segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ceilândia não é citada na Copa de 2014

O anúncio oficial foi recebido com festa. Agora a contagem é regressiva. O estádio Mané Garrincha já está com projeto executivo pronto: serão mais 40 mil lugares. O governo vai investir R$ 600 milhões com ajuda da iniciativa privada. Além disso, o Aeroporto vai ser ampliado e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai fazer o trajeto Aeroporto/Estádio.

Para receber os turistas, também é preciso uma estrutura hoteleira. O governo pretende destinar a 901 Norte para o setor, área já prevista no Plano Diretor da cidade. Mas os empresários estão preocupados com o investimento.

Para sediar o jogo de abertura ou de encerramento, a Fifa exige 35 mil leitos. De acordo com o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes, Cleiton Machado, a quantidade pedida é o dobro do que existe hoje. “É preciso ter uma garantia de que o governo vai trabalhar paralelamente para poder fomentar o turismo de Brasília. Esses equipamentos que forem construídos visando a Copa têm de ter utilidade após o evento.”

O Secretário de Obras, Márcio Machado, diz que o público dos jogos pode contar também com hotéis de outras cidades como Taguatinga e Gama, onde os times vão treinar. Mesmo assim, ainda ficariam faltando 10 mil leitos. Mas o governo garante: vai investir não apenas para a Copa.

“Nesse sentido, todas as obras de infraestrutura e a própria construção do estádio têm que ser pensados para o futuro, após a Copa de 2014. Esses investimentos servirão para beneficiar a população do Distrito Federal”, afirma o secretário de Obras, Márcio Machado.



Fonte: Rede Globo

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