Uma mulher foi condenada nesta segunda-feira (29/6) a 19 anos de prisão acusada de planejar a morte do marido. O 1º Tribunal do Júri de Ceilândia entendeu que Maria Madalena Cordeiro de Morais foi culpada no caso da morte de Danilo Mota Teixeira, com quem vivia a cerca de quatro anos. Ela vai responder, inicialmente em regime fechado, por homicídio duplamente qualificado, à traição e mediante pagamento. Maria Madalena confessou ter contratado um adolescente de 16 anos para cometer o crime.
Durante o júri, os representantes do Ministério Público pediram também a condenação da ré por corrupção de menores. O que não ocorreu, pois, segundo argumento da defesa acatado pela juíza, o menor, na época do fato, já era pessoa corrompida.
Durante o processo, a defesa de Maria afirmou que a mulher sofria constantes agressões do marido, o que justificaria o assassinato. %u201CO crime foi motivado por relevante valor moral, pois a cliente sofria agressões do marido%u201D.
Para a juíza, no entanto, o argumento não foi aceito."Se Maria Madalena estava sofrendo agressões deveria ter procurado o auxílio da família ou do Estado, o que não ocorreu em momento algum. Ao contrário, resolveu por conta própria impor a Danilo a mais grave das penas, a de morte", contesta.
A magistrada entendeu ainda que o crime de traição ocorreu pelo fato de a mulher ter se aproveitado da relação que possuía com a vítima para levá-la até o local onde ocorreu o fato.
De acordo com a sentença condenatória, o grau de censura da conduta criminosa da ré é extremamente elevado, já que ela praticou crime contra o próprio companheiro, com quem viveu por aproximadamente quatro anos e teve uma filha, ainda menor de idade.
Maria Madalena está presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal e não terá direito a recorrer da sentença em liberdade.
O assassinato de Danilo ocorreu na noite de 14 de setembro de 2006, por volta das 21h, na QNP 12, em frente ao Centro de Ensino 44, no Setor P Sul de Ceilândia. Insatisfeita com o relacionamento, Maria Madalena chamou o marido para sair, com objetivo de levá-lo à quadra onde ele seria morto em um assalto simulado.
De acordo com informações do processo, a mulher já havia procurado algumas pessoas para pagar pela morte do marido, mas não havia conseguido. Foi quando contratou o adolescente A.P.S., na época com 16 anos, para executar o companheiro em um assalto.
Na noite do crime, a acusada levou Danilo ao local indicado. Ela conversava com o marido para distraí-lo. O adolescente, junto com mais uma pessoa, abordou o casal e atirou contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
Fonte: Correio Braziliense
Durante o júri, os representantes do Ministério Público pediram também a condenação da ré por corrupção de menores. O que não ocorreu, pois, segundo argumento da defesa acatado pela juíza, o menor, na época do fato, já era pessoa corrompida.
Durante o processo, a defesa de Maria afirmou que a mulher sofria constantes agressões do marido, o que justificaria o assassinato. %u201CO crime foi motivado por relevante valor moral, pois a cliente sofria agressões do marido%u201D.
Para a juíza, no entanto, o argumento não foi aceito."Se Maria Madalena estava sofrendo agressões deveria ter procurado o auxílio da família ou do Estado, o que não ocorreu em momento algum. Ao contrário, resolveu por conta própria impor a Danilo a mais grave das penas, a de morte", contesta.
A magistrada entendeu ainda que o crime de traição ocorreu pelo fato de a mulher ter se aproveitado da relação que possuía com a vítima para levá-la até o local onde ocorreu o fato.
De acordo com a sentença condenatória, o grau de censura da conduta criminosa da ré é extremamente elevado, já que ela praticou crime contra o próprio companheiro, com quem viveu por aproximadamente quatro anos e teve uma filha, ainda menor de idade.
Maria Madalena está presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal e não terá direito a recorrer da sentença em liberdade.
O assassinato de Danilo ocorreu na noite de 14 de setembro de 2006, por volta das 21h, na QNP 12, em frente ao Centro de Ensino 44, no Setor P Sul de Ceilândia. Insatisfeita com o relacionamento, Maria Madalena chamou o marido para sair, com objetivo de levá-lo à quadra onde ele seria morto em um assalto simulado.
De acordo com informações do processo, a mulher já havia procurado algumas pessoas para pagar pela morte do marido, mas não havia conseguido. Foi quando contratou o adolescente A.P.S., na época com 16 anos, para executar o companheiro em um assalto.
Na noite do crime, a acusada levou Danilo ao local indicado. Ela conversava com o marido para distraí-lo. O adolescente, junto com mais uma pessoa, abordou o casal e atirou contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
Fonte: Correio Braziliense
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