terça-feira, 23 de junho de 2009

Ganhando experiência


Duas tardes. Inesquecíveis. De muitas histórias para ser contadas. Dois personagens. Um lugar. Um Jovem Jornalista. É assim que eu resumo uma das melhores experiências da minha vida.

O que a Casa do Cantador teria de tão significativo que pudesse virar um capítulo de livro-reportagem? Bem, o Palácio da Poesia e da Literatura, como assim é conhecido tem inúmeros motivos para ser tratado em um texto jornalístico. A arquitetura em três arcos curvos e suntuosos, além de uma escada em espiral (gostei da experiência de subí-la), a concha acústica, e até mesmo o hotel conhecido como albergue de trânsito, chamam a atenção por ser o único projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer (curto muito os trabalhos dele!) fora do eixo do Plano Piloto. Falar de arquitetura seria o máximo para um texto jornalístico né?! Descrever as curvas, o concreto, as cores e as formas. E além disso, mergulhar, em um texto literário para falar e viajar sobre escadas, lâmpadas no teto. Tudo isso renderia em um livro-reportagem. O que mais renderia?

Que tal personagens únicos e inigualáveis? Tive a oportunidade de conversar com Neumara, auxiliar de assuntos culturais da Casa do Cantador, e Damião Ramos, um nordestino nato que veio de Sergipe há mais de 20 anos e sobrevive do cordel. Pude descrever, no capítulo, o físico e o emocional dessas pessoas. Neumara, tipicamente forte, a começar pela sua voz; simpaticíssima,a ponto de lembrar-se de mim uma semana depois; e de gênio forte, odiando aqueles que picham monumentos culturais, como o Teatro Nacional, e amando, os “cantadores” (cantadores está entre aspas, da mesma forma que Neumara falou porque não é os cantadores que cantam as mulheres, e sim os cantadores artistas. Pude rir nessa hora).


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Emerson Garcia


Para ler o texto na íntegra, visite o blog da fonte.


Fonte: Jovem Jornalista (JJ)

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