Os alunos de baixa renda dos campi de Gama, Ceilândia e Planaltina receberão bolsa mensal de R$ 240 para auxílio alimentação. O valor poderá ser alterado a cada semestre, conforme a demanda e os recursos disponíveis. O benefício foi aprovado na manhã de quinta-feira, 25 de junho, em reunião do Conselho de Administração da UnB por 51 votos favoráveis e apenas uma abstenção. Nenhum conselheiro foi contrário à medida.
O auxílio alimentação referente aos meses de maio e junho já foi depositado. Ao todo, 159 alunos receberam o valor. Representa um investimento mensal de R$ 38.160, com recursos do Ministério da Educação destinados à assistência estudantil. O benefício será repassado até a construção de restaurante universitário em cada um dos novos campi. Ainda não há prazos para o início das obras, mas as licitações estão previstas para julho. O custeio será pelo programa do governo de expansão e reestruturação das universidades federais, o Reuni.
A resolução nº 55/2009, que regulamenta o auxílio alimentação, será assinada pelo reitor José Geraldo de Sousa Junior em breve. “Essa é uma pauta fundamental, que requer urgência e relevância. Tenho consciência da negligência a que foram deixados determinados pontos referentes à assistência estudantil”, afirmou o reitor. O tema será abordado em um audiência pública nesta sexta-feira, 26, às 12h30, no Auditório Dois Candangos.
Mais de 40 estudantes participaram da reunião do CAD e comemoraram a conquista. “Isso é muito importante para nós. Viemos aqui garantir que isso seja votado”, disse Reneida Mendes, aluna de Ciências Naturais da UnB Planaltina. Embora reconheça o avanço, o valor estabelecido é insuficiente na opinião de Bruno Leandro, aluno de Gestão Ambiental da UnB Planaltina. “R$ 240 é muito inferior à nossa necessidade, não cobre café da manhã, almoço e jantar.”
A proposta dos estudantes é de um valor próximo a R$ 400. Segundo Bruno Leandro, o cálculo feito por eles leva em consideração que muitos têm aula no sábado. Melhorias na política de assistência estudantil são a principal reivindicação do grupo de alunos que ocupa o Salão de Atos da Reitoria há 17 dias (leia mais aqui). “Que bom que vai ser aprovado, que pena que demorou tanto. Foram oito meses de espera”, afirmou Diogo Ramalho, aluno de Letras que participa da ocupação.
A decana da Assuntos Comunitários, Rachel Nunes, informou que o valor R$ 240 foi definido a partir de um estudo sobre o custo de vida no Distrito Federal. O cálculo também levou em conta os parâmetros usados por outras universidades públicas que concedem auxílio alimentação. O valor total é para almoço e jantar. “Representa um avanço muito grande em função das dificuldades do acesso a alimentação nos outros campi”, afirmou a diretora da UnB Ceilândia, Diana Moura.
Os campi de Gama e Ceilândia funcionam desde o segundo semestre de 2008. O de Planaltina foi inaugurado em 2006. Sem restaurante universitário, os jovens reclamam dos valores cobrados pelas lanchonetes e estabelecimentos próximos, em que uma refeição não sai por menos de dez reais.
No campus do Plano Piloto, os alunos de baixa renda, classificados pela Diretoria de Assistência Social como grupo I e II, recebem desconto no Restaurante Universitário, em vez de auxílio alimentação . Eles pagam R$ 0,50 e um real, respectivamente, por refeição.
Fonte: ClicaBrasília
O auxílio alimentação referente aos meses de maio e junho já foi depositado. Ao todo, 159 alunos receberam o valor. Representa um investimento mensal de R$ 38.160, com recursos do Ministério da Educação destinados à assistência estudantil. O benefício será repassado até a construção de restaurante universitário em cada um dos novos campi. Ainda não há prazos para o início das obras, mas as licitações estão previstas para julho. O custeio será pelo programa do governo de expansão e reestruturação das universidades federais, o Reuni.
A resolução nº 55/2009, que regulamenta o auxílio alimentação, será assinada pelo reitor José Geraldo de Sousa Junior em breve. “Essa é uma pauta fundamental, que requer urgência e relevância. Tenho consciência da negligência a que foram deixados determinados pontos referentes à assistência estudantil”, afirmou o reitor. O tema será abordado em um audiência pública nesta sexta-feira, 26, às 12h30, no Auditório Dois Candangos.
Mais de 40 estudantes participaram da reunião do CAD e comemoraram a conquista. “Isso é muito importante para nós. Viemos aqui garantir que isso seja votado”, disse Reneida Mendes, aluna de Ciências Naturais da UnB Planaltina. Embora reconheça o avanço, o valor estabelecido é insuficiente na opinião de Bruno Leandro, aluno de Gestão Ambiental da UnB Planaltina. “R$ 240 é muito inferior à nossa necessidade, não cobre café da manhã, almoço e jantar.”
A proposta dos estudantes é de um valor próximo a R$ 400. Segundo Bruno Leandro, o cálculo feito por eles leva em consideração que muitos têm aula no sábado. Melhorias na política de assistência estudantil são a principal reivindicação do grupo de alunos que ocupa o Salão de Atos da Reitoria há 17 dias (leia mais aqui). “Que bom que vai ser aprovado, que pena que demorou tanto. Foram oito meses de espera”, afirmou Diogo Ramalho, aluno de Letras que participa da ocupação.
A decana da Assuntos Comunitários, Rachel Nunes, informou que o valor R$ 240 foi definido a partir de um estudo sobre o custo de vida no Distrito Federal. O cálculo também levou em conta os parâmetros usados por outras universidades públicas que concedem auxílio alimentação. O valor total é para almoço e jantar. “Representa um avanço muito grande em função das dificuldades do acesso a alimentação nos outros campi”, afirmou a diretora da UnB Ceilândia, Diana Moura.
Os campi de Gama e Ceilândia funcionam desde o segundo semestre de 2008. O de Planaltina foi inaugurado em 2006. Sem restaurante universitário, os jovens reclamam dos valores cobrados pelas lanchonetes e estabelecimentos próximos, em que uma refeição não sai por menos de dez reais.
No campus do Plano Piloto, os alunos de baixa renda, classificados pela Diretoria de Assistência Social como grupo I e II, recebem desconto no Restaurante Universitário, em vez de auxílio alimentação . Eles pagam R$ 0,50 e um real, respectivamente, por refeição.
Fonte: ClicaBrasília
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