A autorização para construção dos novos pontos da linha 1 já tinha sido dada pelo governador do DF, José Roberto Arruda, em março deste ano. As obras das estações da 102 e 112 Sul e do Guará já foram iniciadas. Esta última ficará na ligação entre o Guará I e II.
As outras cinco paradas ainda não passaram por licitação, mas depois da audiência pública desta segunda o próximo passo é a elaboração do edital e a realização da concorrência, segundo o Metrô-DF. A prioridade será dada para a estação da Asa Norte que já está com previsão de entrega até 2010, juntamente com outras duas em Ceilândia e duas em Samambaia.
O projeto é que a estação do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) seja totalmente subterrânea e que seja construída uma passagem sob o Eixo Rodoviário, ligando o Setor Hoteleiro Norte ao Setor Comercial Norte. O custo estimado da construção somente dessa parada é de R$ 140 milhões.
Em Samambaia, a primeira estação será 3,2 km distante do Terminal da cidade e contemplará os moradores do novo centro urbano oeste. Além da melhoria do transporte público, a região receberá a autorização para construir prédios mais altos, e com isso um número maior de pessoas poderá morar nas proximidades do metrô. O novo trecho que será criado em Samambaia tem como objetivo contribuir com o crescimento ordenado da região. A obra será muito parecida com a de Águas Claras, mas terá uma novidade, na Estação 35 será construído um shopping.
Já em Ceilândia, as duas novas estações ficarão ao longo do Setor O, construídas em desnível (semelhante ao Guará), permitindo a futura integração com o sistema de transportes de Águas Lindas. O valor para essa etapa será de R$ 120 milhões. A cidade ganhará mais duas estações, mas possui um sistema de drenagem complexo, o que dificultará as obras. “Antes do projeto ser realizado, teremos que acabar com esse sistema de drenagem todo, isso vai atrasar a entrega da obra nesse local”, explica José. Haverá ainda bicicletário.
Samambaia e Asa Norte terão prioridade na construção de suas obras, pois o trecho mais complicado para ser construído é o de Ceilândia.
Com a conclusão das novas estações, o metrô sofrerá um aumento significativo no número de usuários. A frota atual de 20 trens não será suficiente para atender aos 350 mil usuários que são esperados com as oito novas paradas.
Com isso, durante a audiência foi feito o anúncio da compra de 10 novos trens. Essa negociação é feita entre o Metrô-DF, o governo federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O preço estipulado é de R$ 200 milhões.
Veja como vai ficar em Ceilândia:
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Fonte: Correio Braziliense, Jornal Coletivo e Clica Brasília
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