Tempos difíceis para quem pretende alugar um imóvel para morar no Distrito Federal. Mesmo com o grande número de empreendimentos imobiliários, continua a defasagem entre a oferta e a demanda, o que inflaciona o mercado. Em algumas localidades, como o Plano Piloto e Ceilândia, o preço do aluguel acumula alta de mais de 20% nos cinco primeiros meses deste ano, bem acima dos 4,75% registrados de janeiro a maio pelo IGP-M, índice que corrige a maioria dos contratos entre locador e locatário.
De acordo com Miguel Setembrino, presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residencias e Comerciais do Distrito Federal (Secovi), existem em Brasília 110 mil pessoas, com renda acima de R$ 4 mil, sem moradia, aguardando o surgimento de novas habitações. E, pelo menos uns 300 mil trabalhadores de menor renda, a maior parte comerciários, necessitando de casa popular.
O presidente do Secovi afirma que enquanto os aluguéis residenciais têm tido reajustes que variam até 20%, os contratos comerciais alcançam oscilações maiores ainda, até 25%. "Brasília necessita urgente não só de moradias, mas também de imóveis comerciais. O Distrito Federal não pára de crescer".
Fonte: Clica Brasília
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