terça-feira, 17 de junho de 2008

Buracos em avenida

Mesmo em época sem chuvas, os buracos são fatores que ainda incomodam os brasilienses. Mas um em especial, localizado na Avenida P1 de Ceilândia, aterroriza os motoristas. A pista é muito utilizada, principalmente por ônibus e vans, que precisam desviar da cratera e acabam colocando a vida dos passageiros e condutores.
As chuvas contribuíram, mas a constante passagem de veículos pesados aumenta ainda mais o tamanho do buraco.

"Esse buraco deve ter no mínimo uns quatro anos. Às vezes, alguém da administração coloca terra, mas não dura nem uma semana", relata a dona de casa Maria Tereza Souza, 49 anos. Segundo ela, há alguns dias, um carro teve um pneu furado, mas como não há acostamento na pista, o único jeito foi colocar o carro em cima da calçada.
As conseqüências não se resumem a um pneu furado: os buracos colocam a vida dos pedestres em risco. "O grande perigo é quando passam dois ônibus, um em cada sentido da via, ou você se arrisca a furar um pneu, ou acaba atropelando um pedestre" afirmou o caseiro Flávio da Silva , 27 anos. Por ser próximo à entrada do novo SESC da cidade, o local é muito movimentado e área de passagem de crianças.

A dona de casa Renata Costa, que mora próximo ao local, afirma que a cratera já é velha conhecida por quem vive na região. "Por ser próximo de um bueiro, as pessoas não percebem o buraco de primeira. Se ninguém fizer nada, daqui a pouco ele estará tomando a pista inteira", reclama. Renata não deixa sua filha ir à aula de natação sozinha pelo medo que algum carro, ao desviar do buraco, acabe causando mais um acidente.



No último dia 9 de junho, o governo do Distrito Federal começou com a Operação Tapa-buraco. O objetivo é melhorar as condições das vias nesse período de escassez das chuvas. Durante a operação, os meios-fios também serão pintados e os servidores vão orientar a população sobre cuidados com redes elétricas e de água. Para se ter idéia, somente este ano, o governo já investiu R$ 50 milhões na recuperação das ruas.


Fonte: Tribuna do Brasil

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