sábado, 7 de junho de 2008

Protesto em escola



Como forma de pedir paz na escolas do Distrito Federal, professores, pais e alunos deram, na manhã desta sexta-feira (06/06), um abraço simbólico no Centro de Ensino Fundamental nº 4 (CEF 4), localizada na EQNM 21/23. Também participaram do ato moradores da região e estudantes e educadores de outras instituições de ensino. Cerca de 600 pessoas estiveram no local.

De acordo com a Delegacia da Criança e do Adolescente em Ceilândia, por semana são registrados, em média, seis agressões e ameaças contra os docentes nas cidades de Ceilândia e Taguatinga. O caso mais grave foi o do professor de História Valério Mariano, de 41 anos, que trabalha na mesma escola onde o ato foi realizado. Ele foi barbaramente espancado por um ex-aluno da escola e dois comparsas, no dia 29 de maio.

Segundo informações do Sindicatro dos Professores (Sinpro), apenas na última quarta-feria (04/06) dez educadores registraram queixa contra agressões. No Paranoá, seis deles foram assaltados no momento em que deixavam as dependências do CEF 01 do Itapoã. Na Escola Classe 41, de Taguatinga, uma professora foi agredida por um estudante de 13 anos porque ela cobrou a lição de casa. No último dia 29 o professor Valério Mariano foi barbaramente espancado por dois jovens, um deles um ex-aluno do CEF 04, da Ceilândia.

Preocupado com a questão, o secretário de Educação, José Luiz Valente, determinou estudos e ações imediatas para a implantação de uma Política de Redução de Violência e Promoção da Cultura da Paz. Em parceria com a Secretaria de Segurança e Ministério Público, a SEDF está fazendo um levantamento junto a todas as 619 escolas da rede pública do DF para traçar um perfil da violência e fazer um diagnóstico das ações a serem desenvolvidas.



Em casos de flagrante de violência a orientação do Ministério Público e de órgãos de segurança é que a denúncia seja feita através dos telefones 190 ou 181 (de forma anônima para preservar a integridade da pessoa). Já s SEDF recomenda, quando for possível respeitar a integridade física, a abordagem pedagógica pelo corpo docente da própria escola. E, por fim, se for o caso, deve-se recorrer ao Batalhão Escolar.




Veja o vídeo:

CorreioWeb/Tv Brasília

Fonte: Correio Braziliense, Clica Brasília, Rede Globo e Jornal Local de 06/06/08

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