sábado, 7 de junho de 2008

Mais perseguição

Um assalto, mas que não deu nem tempo para que os bandidos comemorassem o produto do roubo. Da prática até a prisão foram apenas 40 minutos. David Rodrigues Pereira e Jeová Ramos Rodrigues, de 23 e 20 anos, respectivamente, foram presos assim que saltaram do carro que eles fugiram, conduzido por um homem de nome Rafael que a polícia está à procura, na QNP 17, conjunto L do Setor P. Norte de Ceilândia. A prisão da dupla aconteceu depois que eles assaltaram a loja Lemier Jeans, na QNM 01, conjunto "B", lote 1, na região central da cidade.

Com eles, a polícia encontrou dois revólveres calibre 38, um com seis munições intactas, três aparelhos celulares de diferentes marcas, uma jaqueta jeans e um envelope da Caixa Econômica Federal contendo a quantia de R$ 126 em espécie. As armas, os celulares e as armas foram encontradas no assoalho do veículo, um Gol da cor verde, placa JFT 8810/DF, pertencente a Jeová. O condutor do carro - Rafael - conseguiu fugir e a munição da outra arma (quatro balas) foi encontrada no bolso da calça de David. Segundo a polícia, uma das armas usadas pela dupla foi furtada da Guarda Municipal do Estado de São Paulo.

"Quando eles saíram da loja, o gerente - Francisco Adriano Fialho, 29 anos - pegou o carro e os seguiu", contou o delegado chefe da 19ª DP, Raimundo Vanderly de Melo. Segundo ele, a dupla, armada, anunciou o assalto assim que adentrou o comércio. Além do gerente Francisco e do proprietário da loja, Bruno Alysson Ferreira, 21 anos, no local havia, ainda, dois vendedores.

David, que é carroceiro e Jeová, cobrador de ônibus, disseram que as armas foram compradas na Feira do Rolo de Ceilândia. Uma custou R$ 700 e a outra, R$ 400. "Não premeditamos o assalto, não. Na hora deu um estalo e aí assaltamos a loja", confessou Jeová, que é réu primário. David tem passagens pela polícia quando menor de idade, por porte de drogas e de arma.

A dupla foi enquadrada por roubo, artigo 156 do Código Penal Brasileiro. Uma vez condenados, a pena pode variar entre cinco e 15 anos de reclusão.


Fonte: Tribuna do Brasil

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