Algumas considerações devem ser feitas ante a notícia de que uma praça recém reformada no Setor O foi alvo da ação de vândalos, antes mesmo de ser inaugurada.
Em primeiro lugar, é um equívoco atribuir a depredação “à comunidade”. Ela jamais faria isto. A destruição foi obra de um grupo reduzido. Ou talvez de um único indivíduo. Gente que não representa a população de nossa cidade, formada na sua absoluta maioria por pessoas de bem, que desejam sinceramente a evolução do espaço em que vivem.
Vândalos estão presentes em qualquer cidade do mundo, das mais ricas às mais pobres. O que diferencia cidades como a nossa, e que estimula e facilita enormemente a ação desse tipo de gente, é a certeza da impunidade, garantida pela total ausência de policiamento ostensivo. Os órgãos de segurança pública, se desejarem, têm todos os meios para descobrir e punir os autores dessa torpeza.
O que aconteceu no Setor O não deve ser interpretado como um desestímulo à construção de mais praças e equipamentos urbanos semelhantes na cidade. Muito pelo contrário: fatos como esse tendem a acontecer menos à medida em que este tipo de espaço público de convivência deixe de ser uma raridade e passe a fazer parte natural da paisagem.
Cidades de verdade - e não apenas meros depósitos de pobres - são dotadas de serviços e equipamentos urbanos básicos. Mas também de praças, alamedas, parques, passeios públicos. Tudo isso que nos falta e faz com que nossas crianças sejam obrigadas a brincar em terrenos baldios ou no meio da rua, convivendo com uma paisagem que em nada ajuda a melhorar sua auto-estima.
Sem querer embarcar em nenhuma teoria conspiratória, mas já embarcando, é bom perguntar a quem interessa esse tipo de ação.
Apesar de sua evolução, Ceilândia, lamentavelmente, ainda é uma vítima preferencial dos gigolôs da miséria. Há muita gente que deseja que a cidade continue eternamente marcada pelo estigma da pobreza e da violência. O leque vai de lideranças comunitárias fajutas, passa por ONGs picaretas e chega até os políticos que tiram proveito eleitoral da fragilidade social de parte da população. E que infelizmente contam com o auxílio luxuoso dos idiotas úteis que ainda defendem a idéia de que “é melhor construir moradias do que praças”, como se as duas coisas não pudessem (ou não devessem) existir ao mesmo tempo.
A esse tipo de gente não interessa que as políticas corretas do atual governo em Ceilândia sejam bem sucedidas. A inevitável transformação da cidade em uma urbe igual a qualquer outra (com aspectos positivos e negativos) privará os demagogos do discurso oco com o qual garantem o próprio sustento.
Por isto é importante que o GDF ponha as barbas de molho e passe a vigiar melhor suas obras na cidade. O que aconteceu no Setor O pode vir a se repetir, por exemplo, com obras de maior envergadura, como as da Vila Olímpica.
Em tempo: o administrador Leonardo Moraes afirma na reportagem da TV Brasília que a reforma da praça teria custado 120 mil reais. Para quem já viu praças de verdade, as imagens não enganam: a obra foi feita com material de baixa qualidade (o concreto das calçadas tem mais areia do que cimento e até a grama tem jeito de ser capim). Deve ter custado à empreiteira menos da metade do que ela recebeu. É mais um caso em que o contribuinte é esbulhado por empresas que cobram preços de primeiro mundo, mas entregam obras piores do que aquelas encontradas em certos países africanos. E fica tudo por isso mesmo.
Não entendeu?! Clique no link do 100% Ceilândia.
Fonte: Ceilândia.com
Em primeiro lugar, é um equívoco atribuir a depredação “à comunidade”. Ela jamais faria isto. A destruição foi obra de um grupo reduzido. Ou talvez de um único indivíduo. Gente que não representa a população de nossa cidade, formada na sua absoluta maioria por pessoas de bem, que desejam sinceramente a evolução do espaço em que vivem.
Vândalos estão presentes em qualquer cidade do mundo, das mais ricas às mais pobres. O que diferencia cidades como a nossa, e que estimula e facilita enormemente a ação desse tipo de gente, é a certeza da impunidade, garantida pela total ausência de policiamento ostensivo. Os órgãos de segurança pública, se desejarem, têm todos os meios para descobrir e punir os autores dessa torpeza.
O que aconteceu no Setor O não deve ser interpretado como um desestímulo à construção de mais praças e equipamentos urbanos semelhantes na cidade. Muito pelo contrário: fatos como esse tendem a acontecer menos à medida em que este tipo de espaço público de convivência deixe de ser uma raridade e passe a fazer parte natural da paisagem.
Cidades de verdade - e não apenas meros depósitos de pobres - são dotadas de serviços e equipamentos urbanos básicos. Mas também de praças, alamedas, parques, passeios públicos. Tudo isso que nos falta e faz com que nossas crianças sejam obrigadas a brincar em terrenos baldios ou no meio da rua, convivendo com uma paisagem que em nada ajuda a melhorar sua auto-estima.
Sem querer embarcar em nenhuma teoria conspiratória, mas já embarcando, é bom perguntar a quem interessa esse tipo de ação.
Apesar de sua evolução, Ceilândia, lamentavelmente, ainda é uma vítima preferencial dos gigolôs da miséria. Há muita gente que deseja que a cidade continue eternamente marcada pelo estigma da pobreza e da violência. O leque vai de lideranças comunitárias fajutas, passa por ONGs picaretas e chega até os políticos que tiram proveito eleitoral da fragilidade social de parte da população. E que infelizmente contam com o auxílio luxuoso dos idiotas úteis que ainda defendem a idéia de que “é melhor construir moradias do que praças”, como se as duas coisas não pudessem (ou não devessem) existir ao mesmo tempo.
A esse tipo de gente não interessa que as políticas corretas do atual governo em Ceilândia sejam bem sucedidas. A inevitável transformação da cidade em uma urbe igual a qualquer outra (com aspectos positivos e negativos) privará os demagogos do discurso oco com o qual garantem o próprio sustento.
Por isto é importante que o GDF ponha as barbas de molho e passe a vigiar melhor suas obras na cidade. O que aconteceu no Setor O pode vir a se repetir, por exemplo, com obras de maior envergadura, como as da Vila Olímpica.
Em tempo: o administrador Leonardo Moraes afirma na reportagem da TV Brasília que a reforma da praça teria custado 120 mil reais. Para quem já viu praças de verdade, as imagens não enganam: a obra foi feita com material de baixa qualidade (o concreto das calçadas tem mais areia do que cimento e até a grama tem jeito de ser capim). Deve ter custado à empreiteira menos da metade do que ela recebeu. É mais um caso em que o contribuinte é esbulhado por empresas que cobram preços de primeiro mundo, mas entregam obras piores do que aquelas encontradas em certos países africanos. E fica tudo por isso mesmo.
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Fonte: Ceilândia.com
Um comentário:
Gostaria de parabenizar pela resposta/indagaçao ao Administrador, vocês disseram o que estava entalado na minha garganta. Att. Cleber.
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