Quem freqüenta a Quadra QNR 01, na Ceilândia percebe a quantidade de cavalos e carroceiros que há no lugar. Alguns dos animais não ficam presos e por estarem soltos acabam atrapalhando o trânsito do local. Para os moradores isso é um incômodo, por outro lado os carroceiros alegam que não tem lugar para prender os cavalos. A situação gera tumulto nas ruas da quadra.
Para a dona-de-casa Maricela de Jesus, 26 anos, os carroceiros atrapalham muito a segurança do trânsito. "Uma vez fui atropelada, ele perdeu o controle do cavalo e me derrubou da bicicleta. Estava com a minha filha de 5 anos na garupa," contou.
De modo geral, a comunidade da QNR 01 é extremamente contra os animais que ficam soltos na rua. O pedreiro José Raimundo Neto, 63 anos, disse que é um absurdo os carroceiros transitarem nas ruas como se fossem veículos motorizados. "Deveria haver uma lei que proíba os carroceiros de trafegar pelas mesmas vias que os carros passam, justamente para evitar acidentes", afirmou. O pedreiro contou ainda que o trânsito fica mais perigoso quando tem animais soltos nas ruas.
Por outro lado alguns dos carroceiros estão licenciados a executarem o trabalho e contam que o grande problema para eles atualmente é a falta de lugar para guardar os animais. Segundo o carroceiro Carlos André de Oliveira da Silva, 22 anos, é uma dificuldade arrumar um lugar para o animal descansar, ou, passar a noite. "Eu não tenho onde colocar meu cavalo. O governo prometeu ceder baias para deixarmos os animais, mas até hoje isso não foi feito," contou o jovem.
MAIS:
Será construído currais coletivos para os cavalos da cidade de Ceilândia. Mas conforme a gerente de Ação Social, segurança e saúde da área, Silvana Maria de Carvalho, ainda não há previsão para quando serão inaugurados os ambientes para os animais. "Não houve a licitação, por isso não há previsão para abertura dos currais com baias", explicou. Mas Silvana garantiu que realmente haverá currais para os carroceiros registrados e eles terão direito de guardar não só os cavalos como também as carroças. O governo ainda não decidiu o local da construção das baias.
Segundo o administrador regional da Ceilândia, Leonardo Moraes, essa construção tem que ser em um lugar estrategicamente correto. "Uma obra como essa pode causar impactos ecológicos, pois os animais defecam no local e pode gerar moscas e causar doenças. Por isso a construção dos currais comunitários deve ser bem planejada e com estudo prévio da localização", explicou o administrador.
Atualmente, de acordo com a Administração Regional de Ceilândia, há em torno de 830 cavalos na cidade, 446 carroceiros, sendo que destes apenas 313 estão emplacados. Para o carroceiro licenciado, Joaquim Cabral de Almeida, 61 anos é ótimo estar regularizado para poder conduzir sua carroça. "Eu acho muito melhor trabalhar dentro da lei do que ficar correndo risco da fiscalização levar o meu animal e a minha carroça", afirmou.
É importante os carroceiros estarem legalizados e com a documentação, pois de acordo com a Administração Regional a partir dos próximos meses haverá fiscalização do Detran DF na Ceilândia.
Os carroceiros que ainda não emplacaram suas carroças terão outra oportunidade. No início de novembro, a Administração Regional irá cadastrar os outros carroceiros. Para isso, eles deverão se dirigir até o local com os documentos pessoais para a efetivação do cadastro e confecção das placas.
Fonte: Tribuna do Brasil
Para a dona-de-casa Maricela de Jesus, 26 anos, os carroceiros atrapalham muito a segurança do trânsito. "Uma vez fui atropelada, ele perdeu o controle do cavalo e me derrubou da bicicleta. Estava com a minha filha de 5 anos na garupa," contou.
De modo geral, a comunidade da QNR 01 é extremamente contra os animais que ficam soltos na rua. O pedreiro José Raimundo Neto, 63 anos, disse que é um absurdo os carroceiros transitarem nas ruas como se fossem veículos motorizados. "Deveria haver uma lei que proíba os carroceiros de trafegar pelas mesmas vias que os carros passam, justamente para evitar acidentes", afirmou. O pedreiro contou ainda que o trânsito fica mais perigoso quando tem animais soltos nas ruas.
Por outro lado alguns dos carroceiros estão licenciados a executarem o trabalho e contam que o grande problema para eles atualmente é a falta de lugar para guardar os animais. Segundo o carroceiro Carlos André de Oliveira da Silva, 22 anos, é uma dificuldade arrumar um lugar para o animal descansar, ou, passar a noite. "Eu não tenho onde colocar meu cavalo. O governo prometeu ceder baias para deixarmos os animais, mas até hoje isso não foi feito," contou o jovem.
MAIS:
Será construído currais coletivos para os cavalos da cidade de Ceilândia. Mas conforme a gerente de Ação Social, segurança e saúde da área, Silvana Maria de Carvalho, ainda não há previsão para quando serão inaugurados os ambientes para os animais. "Não houve a licitação, por isso não há previsão para abertura dos currais com baias", explicou. Mas Silvana garantiu que realmente haverá currais para os carroceiros registrados e eles terão direito de guardar não só os cavalos como também as carroças. O governo ainda não decidiu o local da construção das baias.
Segundo o administrador regional da Ceilândia, Leonardo Moraes, essa construção tem que ser em um lugar estrategicamente correto. "Uma obra como essa pode causar impactos ecológicos, pois os animais defecam no local e pode gerar moscas e causar doenças. Por isso a construção dos currais comunitários deve ser bem planejada e com estudo prévio da localização", explicou o administrador.
Atualmente, de acordo com a Administração Regional de Ceilândia, há em torno de 830 cavalos na cidade, 446 carroceiros, sendo que destes apenas 313 estão emplacados. Para o carroceiro licenciado, Joaquim Cabral de Almeida, 61 anos é ótimo estar regularizado para poder conduzir sua carroça. "Eu acho muito melhor trabalhar dentro da lei do que ficar correndo risco da fiscalização levar o meu animal e a minha carroça", afirmou.
É importante os carroceiros estarem legalizados e com a documentação, pois de acordo com a Administração Regional a partir dos próximos meses haverá fiscalização do Detran DF na Ceilândia.
Os carroceiros que ainda não emplacaram suas carroças terão outra oportunidade. No início de novembro, a Administração Regional irá cadastrar os outros carroceiros. Para isso, eles deverão se dirigir até o local com os documentos pessoais para a efetivação do cadastro e confecção das placas.
Fonte: Tribuna do Brasil
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