A professora acusada de incentivar a agressão contra uma criança de cinco anos na Escola Classe nº 56, na Expansão do Setor O, prestou nesta quinta-feira (30/10) os primeiros esclarecimentos oficiais sobre o episódio. Em depoimento na Regional de Ensino de Ceilândia, a docente Elizabeth Barros refutou a versão apresentada pela mãe da criança. Ela alegou que o fato resumiu-se a uma “separação de briga”. Segundo ela, a criança estava agitada e havia iniciado uma simulação de luta com o restante dos colegas. Ao tentar apartar as agressões, uma das crianças teria aproveitado o momento e dado um tapa no colega. Ela admitiu ter imobilizado a criança, mas negou que tenha ordenado a agressão.
O episódio ocorreu por volta das 10h30 da última terça-feira (28/10) logo após as crianças retornarem da atividade física. A professora relatou que o lanche já havia sido servido e organizava uma fila para levar os 28 estudantes ao banheiro. “O tumulto aconteceu na hora da fila. Quando percebi, ele estava de costas batendo no resto do grupo. Fui segurá-lo. Nesse momento, um dos colegas bateu no rosto dele”, conta a professora.
Sobre a demora em comunicar o fato à direção, Elizabeth alegou que preferiu evitar fazer um novo registro no livro de ocorrência da escola. Segundo ela, o menino é o maior e mais forte da sala e já havia se envolvido em outras brigas. “Tentei preservar ele, pois sabia que se fizesse o comunicado ele seria suspenso”, justificou. Um grupo de psicólogos deverá acompanhar a turma durante os próximos dias para evitar novos desentendimentos.
Procurado pela reportagem do CorreioBraziliense.com.br, o secretário de Educação, José Luiz Valente, avaliou com cautela o episódio. Segundo ele, somente a sindicância poderá tirar a conclusão final sobre a briga. No entanto, argumenta que foi correto cancelar o contrato da professora. “A medida preserva tanto a escola como a acusada. Agora, é complicado saber quem está falando a verdade. É a palavra de um contra a palavra de outro”, avaliou.
O processo instaurado na Regional de Ensino também deverá ouvir os outros pais que sustentaram a versão apresentada pela mãe da criança. Três famílias haviam sido procuradas e mantiveram a versão que acusa a professora. Além da sindicância, corre também um inquérito na 24ª Delegacia de Polícia (Setor O). A docente é investigada por maus tratos a criança. Caso condenada, poderá pegar até dois anos de detenção.
Manual do professor
A Secretaria de Educação resolveu antecipar o lançamento de um manual de conduta dos alunos e professores após a divulgação do episódio. A iniciativa busca fornecer orientações sobre como proceder quando ocorrerem situações de violência no contexto escolar e apresentar propostas de ações pedagógicas para prevenir a violência nas escolas. O lançamento ocorre nesta tarde, às 17h, na sede do governo, em Taguatinga.
Fonte: Correio Braziliense, Rede Globo e ClicaBrasília
O episódio ocorreu por volta das 10h30 da última terça-feira (28/10) logo após as crianças retornarem da atividade física. A professora relatou que o lanche já havia sido servido e organizava uma fila para levar os 28 estudantes ao banheiro. “O tumulto aconteceu na hora da fila. Quando percebi, ele estava de costas batendo no resto do grupo. Fui segurá-lo. Nesse momento, um dos colegas bateu no rosto dele”, conta a professora.
Sobre a demora em comunicar o fato à direção, Elizabeth alegou que preferiu evitar fazer um novo registro no livro de ocorrência da escola. Segundo ela, o menino é o maior e mais forte da sala e já havia se envolvido em outras brigas. “Tentei preservar ele, pois sabia que se fizesse o comunicado ele seria suspenso”, justificou. Um grupo de psicólogos deverá acompanhar a turma durante os próximos dias para evitar novos desentendimentos.
Procurado pela reportagem do CorreioBraziliense.com.br, o secretário de Educação, José Luiz Valente, avaliou com cautela o episódio. Segundo ele, somente a sindicância poderá tirar a conclusão final sobre a briga. No entanto, argumenta que foi correto cancelar o contrato da professora. “A medida preserva tanto a escola como a acusada. Agora, é complicado saber quem está falando a verdade. É a palavra de um contra a palavra de outro”, avaliou.
O processo instaurado na Regional de Ensino também deverá ouvir os outros pais que sustentaram a versão apresentada pela mãe da criança. Três famílias haviam sido procuradas e mantiveram a versão que acusa a professora. Além da sindicância, corre também um inquérito na 24ª Delegacia de Polícia (Setor O). A docente é investigada por maus tratos a criança. Caso condenada, poderá pegar até dois anos de detenção.
Manual do professor
A Secretaria de Educação resolveu antecipar o lançamento de um manual de conduta dos alunos e professores após a divulgação do episódio. A iniciativa busca fornecer orientações sobre como proceder quando ocorrerem situações de violência no contexto escolar e apresentar propostas de ações pedagógicas para prevenir a violência nas escolas. O lançamento ocorre nesta tarde, às 17h, na sede do governo, em Taguatinga.
Fonte: Correio Braziliense, Rede Globo e ClicaBrasília
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