O DF Digital volta a atender seus alunos na próxima terça-feira (07/10). A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) conseguiu firmar um contrato de emergência para manter o programa em funcionamento. As aulas tinham sido suspensas no último dia 22, quando venceu o contrato com a Universidade de Brasília (UnB). Por pelo menos 90 dias, os cursos voltam a funcionar enquanto é escolhida uma nova organização para tocar o projeto em definitivo. O contrato provisório foi assinado com uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) ligada à Igreja Católica, chamada Providência. A instituição já tem parceria com a FAPDF nos telecentros do DF Digital que funcionam em 46 paróquias e vai receber R$ 1,9 milhão para assumir o projeto completo provisioriamente.
O DF Digital foi criado em março do ano passado para oferecer à população do DF cursos de formação profissional online. Até a data do cancelamento do projeto, mais de 26 mil alunos haviam concluído pelo menos um dos 70 cursos, que vão desde introdução à informática a auxiliar de logística. Em junho deste ano, a UnB manifestou o desinteresse na manutenção da parceria. O motivo alegado foi a nova filosofia de trabalho implantada pelo reitor temporário da instituição, Roberto Aguiar. “Nossa atuação se resumia a contratadores de mão-de-obra”, afirmou o vice-reitor, José Carlos Balthazar. A partir da posse de Aguiar, a universidade passou a aceitar somente projetos em que tenha algum aproveitamento científico ou pedagógico e que envolva alunos e professores seus. Um acordo entre as partes prorrogou o projeto por mais 90 dias. “Tínhamos a expectativa que a UnB mantivesse o projeto”, disse Izalci. A universidade sustentou seu propósito e o DF Digital acabou sendo cancelado. A reitoria tomou a decisão quando foram descobertas irregularidade nas contas das fundações de apoio, que estão sob intervenção do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
O acerto com a UnB previa o repasse de R$ 19,8 milhões para que a universidade implementasse e mantivesse o programa em funcionamento. Os problemas começaram em fevereiro deste ano. Os salários dos servidores contratados pela UnB para o DF Digital começaram a ser pagos com atraso todos os meses e os fornecedores do projeto deixaram de receber. O não- cumprimento dos compromissos levou a FAPDF a inscrever a UnB na dívida ativa do GDF. A UnB ainda cobra da FAPDF uma dívida de R$ 2,6 milhões referente a serviços executados que não tiveram o repasse do GDF. Segundo o secretário Izalci Lucas, as duas instituições já estão se acertando e o valor vai ser pago tão logo a universidade comprove as despesas.
Fonte: Correio Braziliense
O DF Digital foi criado em março do ano passado para oferecer à população do DF cursos de formação profissional online. Até a data do cancelamento do projeto, mais de 26 mil alunos haviam concluído pelo menos um dos 70 cursos, que vão desde introdução à informática a auxiliar de logística. Em junho deste ano, a UnB manifestou o desinteresse na manutenção da parceria. O motivo alegado foi a nova filosofia de trabalho implantada pelo reitor temporário da instituição, Roberto Aguiar. “Nossa atuação se resumia a contratadores de mão-de-obra”, afirmou o vice-reitor, José Carlos Balthazar. A partir da posse de Aguiar, a universidade passou a aceitar somente projetos em que tenha algum aproveitamento científico ou pedagógico e que envolva alunos e professores seus. Um acordo entre as partes prorrogou o projeto por mais 90 dias. “Tínhamos a expectativa que a UnB mantivesse o projeto”, disse Izalci. A universidade sustentou seu propósito e o DF Digital acabou sendo cancelado. A reitoria tomou a decisão quando foram descobertas irregularidade nas contas das fundações de apoio, que estão sob intervenção do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
O acerto com a UnB previa o repasse de R$ 19,8 milhões para que a universidade implementasse e mantivesse o programa em funcionamento. Os problemas começaram em fevereiro deste ano. Os salários dos servidores contratados pela UnB para o DF Digital começaram a ser pagos com atraso todos os meses e os fornecedores do projeto deixaram de receber. O não- cumprimento dos compromissos levou a FAPDF a inscrever a UnB na dívida ativa do GDF. A UnB ainda cobra da FAPDF uma dívida de R$ 2,6 milhões referente a serviços executados que não tiveram o repasse do GDF. Segundo o secretário Izalci Lucas, as duas instituições já estão se acertando e o valor vai ser pago tão logo a universidade comprove as despesas.
Fonte: Correio Braziliense
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