Assista ao vídeo que relata o problema de depredação de uma praça entre as QNOs 02 e 04 do Setor O. O incrível é que a praça era nova.
Segundo o administrador de Ceilândia, Leonardo Moraes, o local será reformado.
CorreioWeb / Tv Brasília
Fonte: Jornal Local
Segundo o administrador de Ceilândia, Leonardo Moraes, o local será reformado.
CorreioWeb / Tv Brasília
Fonte: Jornal Local
2 comentários:
Este administrador de Ceilândia não pode generalizar dizendo que "a comunidade do Setor O" destrói o patrimônio público. Estes atos de vandalismo são cometidos por pouquíssimas pessoas e não aconteceria se houvesse policiamento na área. Essas generalizações são feitas para justificar a falta de futuros investimentos na nossa cidade.
Sou morador do Setor O desde 1984. Estudei na Escola Classe 17, no CEF 12 e no CEM 09, todos no Setor O.
Desde criança tenho observado o total desinteresse dos sucessivos governos em tornar o Setor O e os demais setores de Ceilândia em locais agradáveis para se viver.
De todos os problemas que desde então tenho observado, o que mais sempre me incomodou foi o descuido com as escolas públicas em que estudei. Os alunos sempre conviveram com o lixo, entulho, animais mortos, a poeira e a lama no seu percurso diário entre a escola e suas casas e vice-versa. Além dessa degradação do meio ambiente escolar, sempre convivemos também com a falta de segurança, de boa iluminação pública e de espaços para esporte, lazer e convivência. Sempre vi as escolas em que estudei como se fossem presídios, cercadas por seus muros altos e com arames farpados.
A escola, que é uma das principais instituições responsáveis pela formação da cidadania das crianças e dos adolescentes sempre esteve rodeada com o que há de pior.
Por quê não transformar as escolas públicas de Ceilândia em espaços abertos para toda a população, sem os medonhos muros altos e pichados? Por quê não é feita a urbanização nos arredores das escolas, com a construção de passeios e a implatação de jardins arborizados e lixeiras? Por quê separar os alunos do restante dos cidadãos como se estes fossem uma ameaça? Por quê, junto a estas medidas, não incentivar o trabalho voluntário dos pais de alunos e de todos que tiverem interesse em manter as escolas como espaços agradáveis, onde todos possam exercer a cidadania?
Tenho a convicção de que, se todas essas medidas forem tomadas, não haverá mais pessoas jogando lixo e entulho nos espaços públicos, a violência irá diminuir e teremos mais qualidade de vida.
Sei que os governantes têm ciência dos problemas citados, mas estou me manifestando pelo fato de que alguns culpam a população pela falta de participação nas decisões do governo. Não há falta de interesse por parte dos moradores. O que há é o desconhecimento à quem recorrer, pois não há canais eficiêntes para isso. Para que a comunidade possa praticar boas maneiras, e Estado deve estar presente, senão se instala a total desesperança.
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