Opinião sobre nota publicada pela Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ceilândia - ACIC-DF - a respeito dos "puxadinhos" de Ceilândia:
A ACIC cumpre o seu papel ao defender os interesses de quem lhe garante a existência. Mas não foram todos os comerciantes que apelaram para o puxadão. E que ninguém me venha com a lengalenga de sempre, de que “os comerciantes que fizeram isto é que sabem o que é melhor para eles”.
Ô, se sabem! Só parecem não saber (nem se importar com) o que é melhor para a cidade.
Quanto ao GDF: que tal aproveitar a boa vontade de nossos diligentes empreendedores e começar a botar ordem na casa? É simples: basta exigir a demolição dos puxadões construídos nos imóveis das áreas residenciais e devolver à população o que lhe foi tomado na mão grande por quem se acha mais esperto que os outros.
Quanto aos puxadões das entrequadras comerciais, até podem ser tolerados, desde que sigam critérios padronizados, que permitam no futuro sua integração ao projeto de urbanização de cada quadra. Deveria ser permitida apenas a construção de coberturas e pisos (todos na mesma altura), de modo que os espaços pudessem ser utilizados para a exposição temporária de mercadorias (desde que a passagem das pessoas não fique totalmente bloqueada) ou para colocação de mesas e cadeiras, no caso de bares, lanchonetes ou restaurantes. Cobrando-se, naturalmente, pelo uso da área pública. E dando-se prazo razoável para que cada comerciante possa se adaptar às regras.
Não deveria ser permitido o fechamento dessas áreas com paredes de alvenaria ou outros materiais. Muitos dos puxadões hoje fechados (e que deveriam ser reabertos), funcionam atualmente como moradias clandestinas. São verdadeiros cortiços, alugados a terceiros.
A turma que acha válido privatizar ilegalmente espaços públicos, mesmo que seja com a desculpa esfarrapada da geração de empregos ou impostos, pode me xingar e atirar pedras na seção de comentários, no link aí abaixo. Se alguma mensagem contiver argumentos minimamente compreensíveis, prometo que será publicada.
Para opinar e ler a matéria na íntegra, visite o link da fonte.
Fonte: Ceilândia.com
A ACIC cumpre o seu papel ao defender os interesses de quem lhe garante a existência. Mas não foram todos os comerciantes que apelaram para o puxadão. E que ninguém me venha com a lengalenga de sempre, de que “os comerciantes que fizeram isto é que sabem o que é melhor para eles”.
Ô, se sabem! Só parecem não saber (nem se importar com) o que é melhor para a cidade.
Quanto ao GDF: que tal aproveitar a boa vontade de nossos diligentes empreendedores e começar a botar ordem na casa? É simples: basta exigir a demolição dos puxadões construídos nos imóveis das áreas residenciais e devolver à população o que lhe foi tomado na mão grande por quem se acha mais esperto que os outros.
Quanto aos puxadões das entrequadras comerciais, até podem ser tolerados, desde que sigam critérios padronizados, que permitam no futuro sua integração ao projeto de urbanização de cada quadra. Deveria ser permitida apenas a construção de coberturas e pisos (todos na mesma altura), de modo que os espaços pudessem ser utilizados para a exposição temporária de mercadorias (desde que a passagem das pessoas não fique totalmente bloqueada) ou para colocação de mesas e cadeiras, no caso de bares, lanchonetes ou restaurantes. Cobrando-se, naturalmente, pelo uso da área pública. E dando-se prazo razoável para que cada comerciante possa se adaptar às regras.
Não deveria ser permitido o fechamento dessas áreas com paredes de alvenaria ou outros materiais. Muitos dos puxadões hoje fechados (e que deveriam ser reabertos), funcionam atualmente como moradias clandestinas. São verdadeiros cortiços, alugados a terceiros.
A turma que acha válido privatizar ilegalmente espaços públicos, mesmo que seja com a desculpa esfarrapada da geração de empregos ou impostos, pode me xingar e atirar pedras na seção de comentários, no link aí abaixo. Se alguma mensagem contiver argumentos minimamente compreensíveis, prometo que será publicada.
Para opinar e ler a matéria na íntegra, visite o link da fonte.
Fonte: Ceilândia.com
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