Os mais de 12 mil alunos do programa DF Digital deram com a cara na porta ontem. O programa do governo local para promoção da inclusão social e digital com cursos profissionalizantes foi cancelado e os 128 monitores estão demitidos. O motivo foi o fim do contrato que a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) do GDF mantinha com a Universidade de Brasília. A notícia chegou aos servidores na noite de segunda-feira, último dia de vigência do acerto. O servidor público João de Deus, 60 anos, que queria aprender a usar o programa Excel de planilhas eletrônicas na unidade da Candangolândia foi pego de surpresa com o aviso. “Agora vou ter que buscar um curso por conta própria”, resignou-se.
O vice-reitor da UnB, José Carlos Balthazar, afirmou que o contrato não interessa mais à instituição. “Nossa atuação se resumia a contratadores de mão-de-obra”, afirmou. A presidente da FAPDF, Maria Amélia Teles, disse que está empenhando esforços para que o DF Digital volte a atender os alunos em 15 dias. “Vamos fazer um contrato emergencial para que algum interessado mantenha o programa enquanto fazemos uma nova licitação para um fornecedor definitivo”, declarou. O acerto com a UnB previa o repasse de R$ 19,8 milhões para que a universidade implementasse e mantivesse o programa em funcionamento. Em 15 meses de funcionamento, o DF Digital, atendeu cerca de 22 mil alunos em cursos via internet que iam desde porteiro a webdesigner.
Os problemas começaram em fevereiro deste ano. Os salários dos servidores contratados pela UnB para o DF Digital começaram a ser pagos com atraso todos os meses e os fornecedores do projeto deixaram de receber. O não cumprimento dos compromissos levou à FAPDF a inscrever a UnB na dívida ativa do GDF ontem. “Não queríamos tomar essa decisão, mas não tivemos escolha”, disse Maria Amélia. Segundo ela, a dívida da universidade com o atraso nos pagamentos é de cerca de R$ 2,7 milhões. O valor é motivo de discórdia entre as partes. O vice-reitor afirma que o contrato foi totalmente cumprido e que a FAPDF deve R$ 2,6 milhões. A presidente da fundação não reconhece o débito e disse que a universidade não comprovou as despesas.
A causa dos problemas nos pagamentos, segundo a própria UnB, foi a confusão que se instalou na Fundação de Estudos e Pesquisas em Administração (Fepad) no início de 2008. A instituição havia sido destacada pela universidade para fazer os pagamentos do contrato referente ao DF Digital. Em fevereiro, a polícia descobriu que a Fepad havia sido entregue a um professor voluntário que responde a processos por estelionato na Bahia. O Ministério Público nomeou um interventor e determinou uma auditoria nas contas da fundação. Desde então, nenhum centavo sai das contas da Fepad, mas Maria Amélia e Balthazar entraram em acordo ontem e os salários deste mês estão garantidos.
Fonte: Correio Braziliense
O vice-reitor da UnB, José Carlos Balthazar, afirmou que o contrato não interessa mais à instituição. “Nossa atuação se resumia a contratadores de mão-de-obra”, afirmou. A presidente da FAPDF, Maria Amélia Teles, disse que está empenhando esforços para que o DF Digital volte a atender os alunos em 15 dias. “Vamos fazer um contrato emergencial para que algum interessado mantenha o programa enquanto fazemos uma nova licitação para um fornecedor definitivo”, declarou. O acerto com a UnB previa o repasse de R$ 19,8 milhões para que a universidade implementasse e mantivesse o programa em funcionamento. Em 15 meses de funcionamento, o DF Digital, atendeu cerca de 22 mil alunos em cursos via internet que iam desde porteiro a webdesigner.
Os problemas começaram em fevereiro deste ano. Os salários dos servidores contratados pela UnB para o DF Digital começaram a ser pagos com atraso todos os meses e os fornecedores do projeto deixaram de receber. O não cumprimento dos compromissos levou à FAPDF a inscrever a UnB na dívida ativa do GDF ontem. “Não queríamos tomar essa decisão, mas não tivemos escolha”, disse Maria Amélia. Segundo ela, a dívida da universidade com o atraso nos pagamentos é de cerca de R$ 2,7 milhões. O valor é motivo de discórdia entre as partes. O vice-reitor afirma que o contrato foi totalmente cumprido e que a FAPDF deve R$ 2,6 milhões. A presidente da fundação não reconhece o débito e disse que a universidade não comprovou as despesas.
A causa dos problemas nos pagamentos, segundo a própria UnB, foi a confusão que se instalou na Fundação de Estudos e Pesquisas em Administração (Fepad) no início de 2008. A instituição havia sido destacada pela universidade para fazer os pagamentos do contrato referente ao DF Digital. Em fevereiro, a polícia descobriu que a Fepad havia sido entregue a um professor voluntário que responde a processos por estelionato na Bahia. O Ministério Público nomeou um interventor e determinou uma auditoria nas contas da fundação. Desde então, nenhum centavo sai das contas da Fepad, mas Maria Amélia e Balthazar entraram em acordo ontem e os salários deste mês estão garantidos.
Fonte: Correio Braziliense
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