Durante o desfile de 7 de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria defendido a idéia de que o evento passe a ser itinerante. Assim, a partir do próximo ano a data poderia passar a ser realizada em outras cidades do DF.
Claro que a turma do andar de cima (como diz Elio Gaspari) já começou a chiar. Paulo Octavio, vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, por exemplo, disse que é contra. E explicou: “Existem certas tradições que não podem ser quebradas. Na França, na Rússia, nos Estados Unidos, essas tradições são realizadas sempre nos mesmos locais”.
Alguém precisa lembrar ao vice-governador que a França e os Estados Unidos têm outras tradições, que também deveriam ser imitadas por aqui. Por exemplo: naqueles países, o poder público se esforça em promover a igualdade entre seus cidadãos; não concentra as obras públicas de qualidade apenas nas zonas nobres da cidade; garante obras de urbanização e serviços de limpeza urbana e coleta de lixo e entulhos também nas chamadas periferias. E mais uma lista enorme de etcs.
Pessoalmente pouco se me dá que o desfile seja em Ceilândia ou alhures. Considero-o apenas uma patetada patrioteira, mais adequada a exibições de força de ditaduras fascistóides em países politicamente atrasados como a Rússia. Mas já que muita gente gosta, não há nada de mal em que se divirtam.
Mas acho curioso que por aqui a turma do andar de cima só se lembre de imitar as tradições de outros países quando se trata de jogar contra o povão.
Fonte: Ceilândia.com
Claro que a turma do andar de cima (como diz Elio Gaspari) já começou a chiar. Paulo Octavio, vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, por exemplo, disse que é contra. E explicou: “Existem certas tradições que não podem ser quebradas. Na França, na Rússia, nos Estados Unidos, essas tradições são realizadas sempre nos mesmos locais”.
Alguém precisa lembrar ao vice-governador que a França e os Estados Unidos têm outras tradições, que também deveriam ser imitadas por aqui. Por exemplo: naqueles países, o poder público se esforça em promover a igualdade entre seus cidadãos; não concentra as obras públicas de qualidade apenas nas zonas nobres da cidade; garante obras de urbanização e serviços de limpeza urbana e coleta de lixo e entulhos também nas chamadas periferias. E mais uma lista enorme de etcs.
Pessoalmente pouco se me dá que o desfile seja em Ceilândia ou alhures. Considero-o apenas uma patetada patrioteira, mais adequada a exibições de força de ditaduras fascistóides em países politicamente atrasados como a Rússia. Mas já que muita gente gosta, não há nada de mal em que se divirtam.
Mas acho curioso que por aqui a turma do andar de cima só se lembre de imitar as tradições de outros países quando se trata de jogar contra o povão.
Fonte: Ceilândia.com
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