O Dia Mundial sem Carro termina com uma excelente notícia para os moradores do Distrito Federal. O governador José Roberto Arruda anunciou a implantação no DF de uma rede de aluguel de bicicletas, seguindo o exemplo de algumas cidades européias. A decisão não poderia ser mais acertada (este site já havia tocado no assunto em 24/10/2007).
Como dito no post anterior, devemos copiar as experiências bem-sucedidas em outras partes do mundo, desde que de maneira inteligente e sem improvisações.
Durante os últimos dois anos em que morei em Barcelona fui usuário constante do Bicing, nome dado ao serviço de aluguel de bicicletas adotado com muito êxito naquela cidade. Ia e voltava do trabalho, a cinco quadras de casa, pedalando. Mas é importante dizer que o sucesso daquela experiência se deve, antes de mais nada, ao minucioso planejamento que antecedeu sua implementação. Para uma medida como esta dar certo não basta criar estações e sair alugando bicicletas. É necessário antes criar a infra-estrutura viária, ou seja, equipar a cidade com ciclovias ou, onde isto não for possível, com ciclofaixas.
A diferença entre uma e outra é que a ciclovia fica fisicamente isolada das vias para carros. Já a ciclofaixa, de custo mais baixo (foto), é delimitada apenas com sinalização horizontal sobre a própria pista.
Outro aspecto importante é a do respeito às regras de trânsito. Em um sistema bem planejado, ciclistas irresponsáveis devem estar sujeitos a penalizações, da mesma forma que os maus motoristas. Assim, quem colocar em risco a si próprio ou aos outros trafegando em meio aos carros, ou sobre as calçadas, poderá ser multado ou ter a bicicleta, se for particular, apreendida.
O que preocupa é o prazo definido pelo GDF para entrada em funcionamento do novo serviço. Em apenas 90 dias é pouco provável que se consiga preparar adequadamente algumas vias centrais do Plano Piloto, onde ele será oferecido primeiro, para o trânsito de bicicletas. E sem isso o sistema simplesmente não funcionaria bem.
Fonte: Ceilândia.com
Como dito no post anterior, devemos copiar as experiências bem-sucedidas em outras partes do mundo, desde que de maneira inteligente e sem improvisações.
Durante os últimos dois anos em que morei em Barcelona fui usuário constante do Bicing, nome dado ao serviço de aluguel de bicicletas adotado com muito êxito naquela cidade. Ia e voltava do trabalho, a cinco quadras de casa, pedalando. Mas é importante dizer que o sucesso daquela experiência se deve, antes de mais nada, ao minucioso planejamento que antecedeu sua implementação. Para uma medida como esta dar certo não basta criar estações e sair alugando bicicletas. É necessário antes criar a infra-estrutura viária, ou seja, equipar a cidade com ciclovias ou, onde isto não for possível, com ciclofaixas.
A diferença entre uma e outra é que a ciclovia fica fisicamente isolada das vias para carros. Já a ciclofaixa, de custo mais baixo (foto), é delimitada apenas com sinalização horizontal sobre a própria pista.
Outro aspecto importante é a do respeito às regras de trânsito. Em um sistema bem planejado, ciclistas irresponsáveis devem estar sujeitos a penalizações, da mesma forma que os maus motoristas. Assim, quem colocar em risco a si próprio ou aos outros trafegando em meio aos carros, ou sobre as calçadas, poderá ser multado ou ter a bicicleta, se for particular, apreendida.
O que preocupa é o prazo definido pelo GDF para entrada em funcionamento do novo serviço. Em apenas 90 dias é pouco provável que se consiga preparar adequadamente algumas vias centrais do Plano Piloto, onde ele será oferecido primeiro, para o trânsito de bicicletas. E sem isso o sistema simplesmente não funcionaria bem.
Fonte: Ceilândia.com
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