Um novo desenho das diretrizes curriculares pretende transformar os alunos dos cursos de Saúde da Faculdade UnB de Ceilândia em profissionais mais críticos e comprometidos com a realidade da rede pública. “Com o modelo de pedagogia ativa e problematizadora, os alunos vão aprender como é e quais são as formas de lidar com a saúde da população”, aponta o vice-diretor da Faculdade UnB Ceilândia, Oviromar Flores. A partir do segundo semestre, a unidade começa a pôr em prática uma proposta de ensino inovadora que integra Educação e Saúde.
Os 480 estudantes dos cinco cursos oferecidos no campus (Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia, Terapia Ocupacional e Saúde Coletiva) vão atuar em cerca de 20 unidades de saúde da maior cidade do Distrito Federal. As atividades acadêmicas, em parceria com a Secretaria de Saúde, começam com um mapeamento das doenças na cidade para auxiliar na implementação do Programa Saúde da Família. “Os estudantes vão conhecer a realidade, cadastrar e identificar os problemas e as áreas de incidência”, explica o vice-diretor.
Com aproximadamente 600 mil habitantes, Ceilândia vive problemas diários, como a superlotação dos postos de atendimento. O quadro piora com a migração de doentes de áreas vizinhas para o único hospital da região. “As unidades de saúde serão campos para atividades de estágio, extensão e pesquisa. Vamos aumentar a articulação entre professores, alunos, técnicos e profissionais”, informa Oviromar Flores. Para preparar os professores, o I Seminário de Formação Pedagógica do Grupo Docente da Faculdade UnB Ceilândia promove oficinas de capacitação que começaram na segunda-feira, 13 de julho, e vão até o próximo dia 23.
No encontro, que acontece no Anfiteatro 2 da Finatec, os 47 docentes do campus têm a oportunidade de avaliar e propor diretrizes para o semestre que começa no próximo dia 10. “Queremos reforçar o compromisso ético com a saúde da população. Não podemos ter alunos formados que não sabem o que é o SUS (Sistema Único de Saúde) ou têm preconceito com a rede pública. O currículo dinâmico tem que correr atrás da realidade”, defende o vice-diretor.
As professoras de Enfermagem Mani Funez e Silvana Funghetto integram o grupo dos 14 novos docentes que começam a dar aulas na Ceilândia no próximo mês. Para elas, a capacitação veio em boa hora. “Precisamos repensar a didática para termos alunos mais engajados. Eles precisam desenvolver uma visão crítica e reflexiva sobre a realidade que os cerca”, analisa Silvana.
Mani destaca que o ensino e a prática devem interferir para transformar o aluno. “Minha primeira experiência de ensino na universidade começa agora, com o desafio de fazer o aluno aprender e incorporar as carências e o funcionamento do sistema”, diz ela.
A diretora da Faculdade de Ceilândia, Diana Pinho, assinala: “O ensino nas áreas de saúde é heterogêneo e o grande desafio é tornar as propostas homogêneas. Por isso, estimulamos o diálogo para a construção do projeto pedagógico".
Fonte: ClicaBrasília e Correio Braziliense
Os 480 estudantes dos cinco cursos oferecidos no campus (Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia, Terapia Ocupacional e Saúde Coletiva) vão atuar em cerca de 20 unidades de saúde da maior cidade do Distrito Federal. As atividades acadêmicas, em parceria com a Secretaria de Saúde, começam com um mapeamento das doenças na cidade para auxiliar na implementação do Programa Saúde da Família. “Os estudantes vão conhecer a realidade, cadastrar e identificar os problemas e as áreas de incidência”, explica o vice-diretor.
Com aproximadamente 600 mil habitantes, Ceilândia vive problemas diários, como a superlotação dos postos de atendimento. O quadro piora com a migração de doentes de áreas vizinhas para o único hospital da região. “As unidades de saúde serão campos para atividades de estágio, extensão e pesquisa. Vamos aumentar a articulação entre professores, alunos, técnicos e profissionais”, informa Oviromar Flores. Para preparar os professores, o I Seminário de Formação Pedagógica do Grupo Docente da Faculdade UnB Ceilândia promove oficinas de capacitação que começaram na segunda-feira, 13 de julho, e vão até o próximo dia 23.
No encontro, que acontece no Anfiteatro 2 da Finatec, os 47 docentes do campus têm a oportunidade de avaliar e propor diretrizes para o semestre que começa no próximo dia 10. “Queremos reforçar o compromisso ético com a saúde da população. Não podemos ter alunos formados que não sabem o que é o SUS (Sistema Único de Saúde) ou têm preconceito com a rede pública. O currículo dinâmico tem que correr atrás da realidade”, defende o vice-diretor.
As professoras de Enfermagem Mani Funez e Silvana Funghetto integram o grupo dos 14 novos docentes que começam a dar aulas na Ceilândia no próximo mês. Para elas, a capacitação veio em boa hora. “Precisamos repensar a didática para termos alunos mais engajados. Eles precisam desenvolver uma visão crítica e reflexiva sobre a realidade que os cerca”, analisa Silvana.
Mani destaca que o ensino e a prática devem interferir para transformar o aluno. “Minha primeira experiência de ensino na universidade começa agora, com o desafio de fazer o aluno aprender e incorporar as carências e o funcionamento do sistema”, diz ela.
A diretora da Faculdade de Ceilândia, Diana Pinho, assinala: “O ensino nas áreas de saúde é heterogêneo e o grande desafio é tornar as propostas homogêneas. Por isso, estimulamos o diálogo para a construção do projeto pedagógico".
Fonte: ClicaBrasília e Correio Braziliense
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