A ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSDB) anda indecisa quanto ao seu futuro político, mas cogita disputar a prefeitura de Águas Lindas de Goiás, em 2012. Segunda ela, Brasília só terá um quadro mais visível de candidatos no fim de setembro e que por enquanto tudo não passa de especulações.
Como está a sua movimentação política em Águas Lindas (GO)?
Assim que eu terminei o governo (do DF), fui para a UnB (Universidade de Brasília) coordenar uma pesquisa sobre as perspectivas dos jovens pobres. A ONU (Organização das Nações Unidas) publicou que 52% da população mundial hoje está entre 14 e 24 anos. Fui verificar o que existe de política pública para jovens e o que eles pensam para o futuro. A UnB se interessou pela pesquisa e o Entorno foi escolhido por ter o maior número de jovens. Trabalhamos em Águas Lindas de Goiás, Novo Gama (GO) e Valparaíso (GO) e outros lugares. Fizemos um trabalho muito abrangente, seguimos o critério do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Eu fiquei surpresa com o conhecimento que as pessoas têm de mim, do meu trabalho. A maioria da população de Águas Lindas é de Ceilândia. Tive uma receptividade muito boa lá e coincidiu com ano de eleição. Então, as pessoas achavam que eu estava fazendo campanha lá. Eu não sabia que era tão conhecida. Eu acho que o Entorno está abandonado e tem poucas opções de lazer. Não tem campo de futebol para os jovens, teatro, cinema. É uma tristeza. As iniciativas que acontecem lá são das igrejas. Eu acho que a criação do Estado do Planalto Central tem que voltar a ser discutida. O eleitorado é dividido. Os políticos de Goiás não investem no Entorno, porque a maioria da população vota no Distrito Federal. O GDF só pode investir no Entorno através dos percentuais da Ride, o que é muito pouco para a necessidade deles. E lá é um terreno fértil, o que for semeado vai produzir. Se forem semeadas coisas boas, o Entorno não será uma ameaça para o DF, pelo contrário, ele pode até salvar o DF. Nessa perspectiva é muito interessante começar a olhar para o Entorno. Meu título de eleitor ainda continua em Brasília.
Então, a princípio a senhora cogita a prefeitura de Águas Lindas?
Antes de 2012, tem as eleições de 2010, aqui. O político pensa em curto, médio e longo prazos. Você não pode colocar todos os ovos em um cesto só. Se não, tropeça e cai.
Quais partidos que já a convidaram?
Vários. Eu sempre tive respeito por todos os partidos, todos os candidatos. Não faço política com denúncias e brigas. Eu sou mais da linha de agregar. Comecei como fundadora do PFL. Sou muito amiga do Marco Maciel, do Jorge Bornhausen, do José Agripino. Fui muito bem tratada no partido e saí sem mágoas. Uma vez, o Collor disse uma coisa engraçada, que tem políticos que fazem política destruindo pontes e fechando portas e outros não. Eu prefiro estar na tribo dos políticos que não destroem pontes. Mesmo deixando o PSDB, tenho muitos amigos.
Para ler na íntegra, visite o site da fonte.
Fonte: Tribuna do Brasil de 27/07/09
Como está a sua movimentação política em Águas Lindas (GO)?
Assim que eu terminei o governo (do DF), fui para a UnB (Universidade de Brasília) coordenar uma pesquisa sobre as perspectivas dos jovens pobres. A ONU (Organização das Nações Unidas) publicou que 52% da população mundial hoje está entre 14 e 24 anos. Fui verificar o que existe de política pública para jovens e o que eles pensam para o futuro. A UnB se interessou pela pesquisa e o Entorno foi escolhido por ter o maior número de jovens. Trabalhamos em Águas Lindas de Goiás, Novo Gama (GO) e Valparaíso (GO) e outros lugares. Fizemos um trabalho muito abrangente, seguimos o critério do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Eu fiquei surpresa com o conhecimento que as pessoas têm de mim, do meu trabalho. A maioria da população de Águas Lindas é de Ceilândia. Tive uma receptividade muito boa lá e coincidiu com ano de eleição. Então, as pessoas achavam que eu estava fazendo campanha lá. Eu não sabia que era tão conhecida. Eu acho que o Entorno está abandonado e tem poucas opções de lazer. Não tem campo de futebol para os jovens, teatro, cinema. É uma tristeza. As iniciativas que acontecem lá são das igrejas. Eu acho que a criação do Estado do Planalto Central tem que voltar a ser discutida. O eleitorado é dividido. Os políticos de Goiás não investem no Entorno, porque a maioria da população vota no Distrito Federal. O GDF só pode investir no Entorno através dos percentuais da Ride, o que é muito pouco para a necessidade deles. E lá é um terreno fértil, o que for semeado vai produzir. Se forem semeadas coisas boas, o Entorno não será uma ameaça para o DF, pelo contrário, ele pode até salvar o DF. Nessa perspectiva é muito interessante começar a olhar para o Entorno. Meu título de eleitor ainda continua em Brasília.
Então, a princípio a senhora cogita a prefeitura de Águas Lindas?
Antes de 2012, tem as eleições de 2010, aqui. O político pensa em curto, médio e longo prazos. Você não pode colocar todos os ovos em um cesto só. Se não, tropeça e cai.
Quais partidos que já a convidaram?
Vários. Eu sempre tive respeito por todos os partidos, todos os candidatos. Não faço política com denúncias e brigas. Eu sou mais da linha de agregar. Comecei como fundadora do PFL. Sou muito amiga do Marco Maciel, do Jorge Bornhausen, do José Agripino. Fui muito bem tratada no partido e saí sem mágoas. Uma vez, o Collor disse uma coisa engraçada, que tem políticos que fazem política destruindo pontes e fechando portas e outros não. Eu prefiro estar na tribo dos políticos que não destroem pontes. Mesmo deixando o PSDB, tenho muitos amigos.
Para ler na íntegra, visite o site da fonte.
Fonte: Tribuna do Brasil de 27/07/09
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