Para 52,8% da população do Distrito Federal a saúde pública no DF é ruim ou péssima. Esse é um dos resultados da pesquisa realizada pelo Instituto Vox Populi a pedido do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (Sindmédico) divulgada nesta segunda-feira (20/7). O estudo avalia a percepção dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto aos serviços prestados detectando os principais problemas tanto do setor administrativo quanto nas emergências dos Hospitais do Distrito Federal.
A pesquisa mostrou que um em cada três entrevistados, ou 33,1%, levaram mais de um dia para conseguir atendimento. Em média, os pacientes esperam na recepção 43 minutos para receberem o primeiro atendimento no balcão, ou seja, para o preenchimento da ficha, e que 86% não recebe nenhuma informação sobre como seria o atendimento. "Isso mostra uma total falta de preparo na hora de preencher a guia. Na maioria das vezes não são pessoas ligadas a rede de saúde que fazem esse papel", explica o presidente do Sindmédico, Gutemberg Fialho.
Mesmo com estes problemas, 41% da população pesquisada avalia positivamente o atendimento recebido dos funcionários. Além disso, 50% avalia como bom ou ótimo o atendimento feito pelo médico. "A população sabe distinguir de quem é a culpa do sistema, que nesse caso não é dos servidores que trabalham nesse atendimento e nem dos médicos", explica Fialho.
Em atendimentos de emergência a situação piora. Entre os pacientes que foram atendidos em urgência ou emergência, o que corresponde a 50% do total de entrevistados, a maioria (80%) não passou por nenhuma triagem para avaliar a gravidade do problema e, em média, havia 16 pessoas na frente dos entrevistados aguardando atendimento em um tempo médio de 3 horas de espera. "O médico não tem obrigação de atender as pessoas rapidamente, o governo que deve contratar mais gente", afirma Gutemberg.
Quando a pesquisa pede o nome do responsável pela situação atual da Saúde Pública do DF, 61% apontam o Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Em segundo, o presidente da República, com 13%, seguido pelo Secretário de Saúde, Augusto Carvalho, em terceiro com 6%. Se a pergunta é feita de maneira estimulada, entre todas as opções que participam do sistema público, o GDF continua em primeiro lugar subindo para 85%.
A pesquisa foi feita entre os dias 11 a 15 de maio de 2009 com 400 pessoas. A margem de erro da pesquisa é de 5%. Do total de entrevistados 54% são mulheres e 46% são homens. Sobre o perfil sócio-econômico, 48% ganham entre um e dois salários mínimos e apenas 4% possuem ensino superior.
Fonte: Correio Braziliense, Rede Record e Rede Globo
A pesquisa mostrou que um em cada três entrevistados, ou 33,1%, levaram mais de um dia para conseguir atendimento. Em média, os pacientes esperam na recepção 43 minutos para receberem o primeiro atendimento no balcão, ou seja, para o preenchimento da ficha, e que 86% não recebe nenhuma informação sobre como seria o atendimento. "Isso mostra uma total falta de preparo na hora de preencher a guia. Na maioria das vezes não são pessoas ligadas a rede de saúde que fazem esse papel", explica o presidente do Sindmédico, Gutemberg Fialho.
Mesmo com estes problemas, 41% da população pesquisada avalia positivamente o atendimento recebido dos funcionários. Além disso, 50% avalia como bom ou ótimo o atendimento feito pelo médico. "A população sabe distinguir de quem é a culpa do sistema, que nesse caso não é dos servidores que trabalham nesse atendimento e nem dos médicos", explica Fialho.
Em atendimentos de emergência a situação piora. Entre os pacientes que foram atendidos em urgência ou emergência, o que corresponde a 50% do total de entrevistados, a maioria (80%) não passou por nenhuma triagem para avaliar a gravidade do problema e, em média, havia 16 pessoas na frente dos entrevistados aguardando atendimento em um tempo médio de 3 horas de espera. "O médico não tem obrigação de atender as pessoas rapidamente, o governo que deve contratar mais gente", afirma Gutemberg.
Quando a pesquisa pede o nome do responsável pela situação atual da Saúde Pública do DF, 61% apontam o Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Em segundo, o presidente da República, com 13%, seguido pelo Secretário de Saúde, Augusto Carvalho, em terceiro com 6%. Se a pergunta é feita de maneira estimulada, entre todas as opções que participam do sistema público, o GDF continua em primeiro lugar subindo para 85%.
A pesquisa foi feita entre os dias 11 a 15 de maio de 2009 com 400 pessoas. A margem de erro da pesquisa é de 5%. Do total de entrevistados 54% são mulheres e 46% são homens. Sobre o perfil sócio-econômico, 48% ganham entre um e dois salários mínimos e apenas 4% possuem ensino superior.
Fonte: Correio Braziliense, Rede Record e Rede Globo
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